29 abril 2009

DOMINGÃO NA RUA DO NORTE

No próximo domingo, dia da Mãe, o comércio da Rua do Norte estará aberto entre as 13:00 e as 21:00 horas, com SUPERDESCONTOS.

ACORDO ACBA-PASSMÚSICA


A Associação de Comerciantes do Bairro Alto assinou um acordo “Relativo à Remuneração Equitativa e Outras matérias relacionadas com o licenciamento de utilizações de fonogramas e vídeos musicais nos sectores de restauração e bebidas e outros estabelecimentos”, com a PassMúsica.

O acordo foi assinado ontem à tarde, tendo a ACBA sido representada por João Gonzalez. Todos os associados poderão agora beneficiar das tabelas acordadas (que poderão consultar aqui) e tratar do respectivo licenciamento bastando juntar cópia do cartão de associado.

Estabelece o acordo que os estabelecimentos que passem música proveniente de emissões de rádio utilizando os altifalantes do mesmo na difusão da música no seu estabelecimento não serão objecto de qualquer cobrança (cláusula sexta do acordo). O mesmo acontece com as emissões de televisão “cujo som seja difundido pelo(s) altifalante(s) de origem, sem recurso a altifalantes externos, colunas ou sistemas de sonorização ou amplificação suplementares, para a disseminação do som no Estabelecimento de Restauração ou Bebidas hipótese em que será aplicado o tarifário relativo a Vídeos Musicais."

CUIDADO COM A MÚSICA!

Comerciantes do Bairro Alto querem bares com música legal
A Associação de Comerciantes do Bairro Alto (Lisboa) e a entidade licenciadora de utilização de música em locais públicos, Passmúsica, assinaram um acordo para incentivar o pagamento das respectivas taxas e promover a legalização de bares e restaurantes.
A Passmúsica emite o licenciamento em nome da Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas e Intérpretes e Executantes (GDA) e da Associação para a Gestão e Distribuição de Direitos dos Produtores (Audiogest) pela exibição de música e vídeos musicais, cobrando aos estabelecimentos pelos direitos geridos por estas duas organizações.
Em causa, estão os direitos conexos aos de autor, isto é, os direitos daqueles que, embora não fazendo parte da actividade criativa de uma obra, a exteriorizam e a tornam pública.
Para combater a falta de licenciamento nesta matéria, punível com penas de multa e prisão até três anos, a licenciadora e a associação decidiram unir-se para promover sessões de esclarecimentos e informar os empresários do sector.
Segundo um comunicado da Passmúsica, o acordo celebrado permite «avançar para uma nova fase no que toca ao licenciamento voluntário» ao «firmar a cooperação activa e proactiva» entre ambas as entidades e reconhecer a importância do pagamento da remuneração equitativa devida pelos utilizadores como contrapartida pela autorização das exibições.
O documento inclui também uma redução das tarifas devidas pelos agentes económicos que a Associação de Comerciantes representa, adequadas às suas especificidades.
Há duas semanas, o Tribunal Cível de Lisboa decretou o encerramento do bar ContaGotas, na zona de Santos, devido à utilização não licenciada de músicas e vídeos.
O Tribunal ordenou o fecho do estabelecimento «até que se encontre devidamente regularizada a autorização» para a sua divulgação.

Diário Digital / Lusa
quarta-feira, 29 de Abril de 2009
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=385307&page=1

27 abril 2009

MAIS VANDALISMO


Loja de Fátima Lopes volta a ser vandalizada

A estilista diz que faz falta videovigilância e mais polícia no bairro

Montras do estabelecimento da estilista, situado no Bairro Alto, terão sido apedrejadas. Sensação de insegurança mantém-se na zona

No espaço de um mês, quatro das sete montras da loja de Fátima Lo­pes no nº 36 da Rua da Atalaia, Bairro Alto, foram vandalizadas. Ao que tudo indica, terão sido apedrejadas, desconhecendo-se para já os seus autores e as respectivas motivações.
"Isto foi feito em duas alturas diferentes. Há cerca de um mês vandalizaram a montra mais pequena. Segundo os moradores, terá sido um grupo de miúdos por volta da 01.20. E na quinta-feira [dia 16] foi um rapaz, que veio pela Rua da Atalaia abaixo e foi partindo carros e montras até chegar à minha loja", contou ao DN a estilista madeirense, que não se conforma com a inércia de quem viu tudo acontecer.
"Algumas pessoas viram e acho incrível que ninguém tenha feito nada", lamenta. Fátima Lopes só soube do sucedido quando chegou à loja de manhã e viu os vidros estilhaçados. "Quando cheguei aqui, nem queria acreditar. Fomos imediatamente à polícia fazer queixa", revelou, deixando ainda um desabafo:"Acho que são actos de vandalismo puro. É muito triste, porque o Bairro Alto é de todos, é um ex-líbris da cidade de Lisboa.".
A criadora de moda reivindica mais segu­rança para a zona, onde já trabalha há uma década: "Fazem falta câmaras de videovigilância e mais policiamento. Isso é funda­mental e obrigatório! Não basta limpar os prédios..."

NUNO PINTO MARTINS
Diário de Notícias, 26 de Abril 2009

23 abril 2009

HÁ FESTA NO CAMÕES


À ESQUERDA DA ESQUERDA NA ZDB


Documentos para a História de uma Revolução


Até 2 de Maio a Galeria Zé dos Bois, em colaboração com a LembrAbril, apresenta um núcleo documental que percorre organizações politizadas, informais e partidárias, emergentes das movimentações revolucionárias que inauguraram a democracia portuguesa. Esta mostra inédita e diferenciada por se focar no quadro ideológico da extrema-esquerda, reúne material iconográfico original produzido pelas diferentes forças políticas no momento máximo da sua proliferação.

A exposição que pretende contribuir a uma diferenciação ideológica dessas forças sociais, mostra, por um lado, jornais, panfletos e cartazes, por outro, fotografias capturadas por José Marques documentando inscrições murais anónimas e ainda, ‘Revolução’ um filme paradigmático realizado em 1975 por Ana Hatherly que reforça, desde um ponto de vista artístico, o sentido de urgência e vontade colectiva de posicionamento político.
Para além do material original apresentado, que se constitui como uma resenha incompleta, optou-se pelo recurso a estratégias de revisitação desta imagética que recuperam o seu sentido efémero. Como tal, as paredes da galeria cobrem-se de pinturas que reproduzem cartazes em tamanho ampliado; de palavras de ordem grafitadas; e de 3 intervenções murais de grande escala.
Em suma, reuniu-se um conjunto de objectos no intuito de melhor definir um discurso em torno de organismos partidários e forças políticas, que hoje confundimos com a intensidade das suas propostas.

OBRAS em EXPOSIÇÃO:
Os cartazes apresentados ou representados pertenceram às seguintes organizações:
AOC; PRP - BR; FEC ml; FUR; GDUP; Grito do Povo; LCI prt; LUAR; MES; MRPP; OCMLP; ORPC ml; OUT; PCP ml; PCP R; PUP; UDP; UJECML; JC ml; GAAFs; MPAC; Associação da Amizade Portugal - China; FEML; UMC; O Tempo e o Modo; Spartacus.

Partindo do conjunto de fotografias do livro ‘Paredes em Liberdade’, recolhidas entre Abril e Maio de ’74, nas quais José Marques retrata palavras de ordem, exigências e provocações, inscritas de forma anónima pelas paredes de Lisboa, apresentamos uma edição fac-similada de 20 postais representativos não apenas da publicação, como do clima de liberdade discursiva característica desse período.

O filme ‘Revolução’ (1975), simultaneamente objecto artístico e documental, de Ana Hatherly, no qual se fixa o sentido de urgência e da disseminação generalizada do discurso social e político, após o 25 de Abril, e, sobretudo, da sobreposição da expressão popular num momento central da política portuguesa.



Reconhecendo o papel fundamental do mural, no âmbito da comunicação político-partidária, foi proposto a António Alves (que participou da concepção e execução de diversos murais partidários) e ao artista RIGO (que detém uma produção muralista ímpar), uma composição na parede lateral exterior do edifício da ZDB, na linha dos grandes murais populares e maoístas.
Neste sentido, recuperou-se ainda o mural de entrada da ZDB, concebido pelo designer António Gomes para a comemoração do 25º aniversário da Revolução de Abril. Este mural, que durante cinco anos esteve coberto, apresenta uma re-interpretação contemporânea do célebre cartaz de Abel Manta, ‘MFA - Sentinela do Povo’ (1975).

Apresenta-se também um Organograma inédito que partindo de um centro ideológico radicado no comunismo, explicita as filiações e ramificações de grupos informais, organizações e partidos mais à esquerda do PCP.

Se os cartazes originais e as reproduções, feitas propositadamente para a mostra, constituem um núcleo gráfico institucional de diversas organizações políticas, inestimável para a reflexão em torno da evolução político-social decorrente do processo revolucionário de Abril; pretende-se que as fotografias e o filme, bem como os murais, funcionem como um contraponto: permeando uma amplitude discursiva francamente diversificada, onde se reflecte a reivindicação da necessidade absoluta de expressão de cada indivíduo, anónimo, reprimida durante quatro décadas.

À ESQUERDA DA ESQUERDA

18 de Abril a 2 de Maio

de quarta a sábado

das 14h às 23h

Galeria Zé dos Bois

http://www.zedosbois.org/indexzdb.htm

21 abril 2009

PÉROLA DAS GÁVEAS


A Pérola das Gáveas (Rua das Gáveas nº 44-46) evoluiu, transformou-se. A tradicional mercearia de bairro deu lugar a uma mercearia gourmet.

20 abril 2009

ABAIXO ASSINADO


Abaixo-assinado
Moradores do Bairro Alto lutam por encerramento mais tardio dos bares


por Rui Pedro Antunes

Em várias entradas do Bairro Alto, um grupo que se intitula como "moradores do Bairro" está desde sexta-feira a recolher assinaturas contra o encerramento dos bares às duas da manhã.
O abaixo-assinado é dirigido ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, que em Novembro de 2008 decretou que os estabelecimentos fechassem mais cedo, sob o pretexto de permitir descanso a quem ali mora.
Porém, apesar de nenhum querer falar "isoladamente" ao DN, agora são os próprios moradores a reivindicar uma abertura até mais tarde. Antes de Novembro, os bares estavam abertos (e cheios) até às 04.00, mas este horário tem desviado os noctívagos para outros locais de diversão nocturna da capital.
Em Novembro, o DN fez reportagem no Bairro Alto na primeira noite em que os estabelecimentos tiveram um novo horário. Na altura, tanto clientes como empresários do Bairro estavam descontentes e prometeram lutar contra medida da autarquia.


DN, 19 de Abril de 2009

17 abril 2009

ABRIU O QUIOSQUE DE REFRESCO


Inaugurou no passado dia 14 o Quiosque de Refresco. Está aberto diáriamente, das 7.30 à 1.00 da manhã, no Largo Camões, oferecendo um menu que recupera as sanduíches de bacalhau com grão, entre empadas, mini pastéis de Belém e queijadas de Sintra. A lista de bebidas inclui” leite perfumado” com canela e limão e refrescos tradicionais como a groselha, o capilé, as limonadas e o chá gelado.

16 abril 2009

VANDALISMO






Esta noite, depois do fecho dos bares, tendo o bairro por sua conta, os vândalos atacaram na Rua da Atalaia e partiram quatro montras.

15 abril 2009

VELHAS LOJAS NOVOS USOS


Velhas lojas com novos usos no Bairro


Lisboa. A livraria Alêtheia abriu há menos de um mês no espaço de uma antiga padaria. No Bairro Alto são várias as lojas que mantêm elementos que atravessam gerações. O DN foi conhecer algumas.

RUI PEDRO ANTUNES

Os azulejos brancos, os armários típicos e o balcão de lioz não deixam dúvidas: no número 13 da Rua do Século já se vendeu pão porém, hoje em vez de papos-secos vendidos por meia dúzia de tostões ou alguns mil réis, estão livros de Fernando Pessoa, Camilo Castelo Branco ou Fiodor Dostoievski. A Alêtheia, editora de Zita Seabra, assentou arrais numa antiga padaria do Bairro Alto, mas decidiu manter muitos dos aspectos originais. A ideia não é nova e como explica uma das administradoras da Alêtheia, Alexandra Louro,"faz parte do espírito do Bairro".
A reconversão do espaço foi, segundo Alexandra Louro, "um sucesso”.

A "nova cara" que a Alêtheia deu à padaria oitocentista é uma mudança que acompanha a estra­tégia da editora em época de crise. "Temos de nos reinventar em tem­po de crise, e se editamos livros, porque não vendê-los?", questiona Alexandra Louro.
Não fossem os livros estar em todo o lado e qualquer visitante po­dia andar à procura do pão, pois até os cheiros a novo e a livro se as­semelham ao odor do pão acabado de fazer. A decoração está assim em consonância com a diferença que a Alêtheia quer marcar."Este é um espaço alternativo às outras li­vrarias que são inundadas de no­vidades. Aqui não vão encontrar Paulo Coelho", garante.
A livraria está dividida por salas e cada um destes espaços tem uma pequena curiosidade. Numa delas, um velho forno e a mais antiga máquina de mistu­ra de cereais da capital (que "já quiseram tirar da­qui para levar para um museu"), coabitam com António Lobo Antunes e José Eduardo Agualusa.
E se nos bastidores Zita Seabra tem um calmo es­critório, onde se faz acom­panhar por um excerto da Divina Comédia de Dante embutido na parede, numa outra sala da livraria a sua obra Foi assim faz-se acompanhar de livros de Mao, Fidel ou Estaline. Não é coincidência: nesse es­paço, há uma porta que não dá para lado algum. A fuga tem de ser feita pelos livros ou seguindo o chão de cerâmica oitocentista, idêntico ao do Grémio Li­terário...

Bonés na arca refrigeradora

A Alêtheia é o exemplo mais recen­te de reabilitação do espaço, man­tendo parte da sua decoração ini­cial, mas não é único no Bairro Al­to. Seguindo a"tradição"apesar de mudarem de ramo, vários comer­ciantes vão deixando nos espaços as características de outrora. Foi o que aconteceu na Rua do Norte com uma antiga mercearia que agora é uma loja de acessórios.
Da antiga mercearia sobrevive uma arca frigorífica, onde agora es­tão expostos vários bonés colori­dos. Tiago Martins, que ali trabalha, não tem dúvidas que esta opção estética foi tomada "para fazer algo kitsh e para manter o espírito do Bairro". Aquele espaço também já foi um talho e, por isso, no tecto es­tão malas presas por ganchos "tal como os nacos de carne", explica o funcionário. No fundo da loja, o le­treiro luminoso que invoca "Fresh Meat" é mais um dos elementos que denuncia que o passado não só foi mantido como também foi adaptado como conceito, pois toda a loja se assemelha a uma mercea­ria/talho.
Além de seguir o tantas vezes referido"espírito do Bairro", o gran­de motivo para deixar vestígios an­tigos é o marketing. Os velhos por­tões da entrada e as desgastadas ombreiras das portas da loja da Eastpak, num dos extremos da rua do Norte, são os resquícios de uma velha carpintaria. O ar envelhecido é marketing para atrair visitantes. O lojista Ricardo Martins explica que a loja "já esteve toda limpinha, mas voltou ao aspecto degrado pa­ra seguir o conceito da marca ­built to resist , em que os produtos são construídos para resistirem mais tempo que os próprios edifícios. As paredes negras e desgas­tadas da antiga carpintaria fazem sobressair o aspecto das coloridas mochilas e Ricardo Martins obser­va que esta estética "resulta e atrai bastantes pessoas ao espaço".

Alfredo Oliveira, talhante que viu o Bairro Alto mudar nos últimos 60 anos (ver caixa), lembra quando frequentava uma "casa de meni­nas, conhecida como quartel-general , porque iam lá todos os tropas e os marinheiros". Nesse tem­po, o Bairro tinha má fama ("e proveito") e era associado à prostituição. São estes rótulos negativos que hoje se apagam, ao mesmo tempo que procura manter alguma da sua genuinidade. Há objectos que sobrevivem em espaços dife­rentes e o Bairro continua vivo.


O "ESPIRITO" DE MUDANÇA



Até quem não muda vê a capacidade de transformação das lojas do Bairro Alto. Alfredo Oliveira, 73 anos, trabalha num pequeno talho da Rua do Diário de Notícias há 43 anos. Sem alterações.
Recorda o tempo em que “os ardinas andavam a vender jornais e as varinas a carregar peixe”, pára, olha à volta e dispara com ar nostálgico:”Agora que estou a ver bem, isto aqui mudou 100%.” Sem fazer qualquer pausa, Alfredo debita as alterações nos espaços que a sua visão alcança:”Ali o bar Palpita-me era uma fábrica de pirolitos; o restaurante El Gordo era a Taberna do Eugénio; o Cocheira Alentejana era uma mercearia; aquela loja de discos era um depósito de pão; a Galeria 59 era uma tipografia, ali a Tasca do Chico era um armazém de queijos.”- RPA

In Diário de Notícias
Segunda-feira, 13 de Abril de 2009

14 abril 2009

EVOLUÇÃO:DE RESIDÊNCIAL A HOTEL “LOW COST”

Primeiro hotel "low-cost" da cidade abre em finais do mês


Lisboa, 10 Abr (Lusa) - Um ambiente "agradável, aconchegante, limpo" e com "iluminação perfeita" são os adjectivos que pretendem caracterizar o primeiro hotel "low-cost" no Bairro de Santa Catarina, em Lisboa, dirigido a jovens e turistas que voam em companhias de baixo custo.

Na Rua Dr. Luís de Almeida e Albuquerque, no número 6, e nas instalações da antiga Pensão Residencial Santa Catarina no Bairro Alto lisboeta, até ao final do mês vai ser inaugurado o primeiro hotel de baixo custo da capital.

Dirigido para um público jovem, para os frequentadores do Bairro Alto e da Bica, para os estrangeiros que voam em companhias de baixo custo"e para estudantes, a nova unidade hoteleira vai dispor de 72 camas, disse à Agência Lusa Torres Filho, presidente do grupo Evidência.

O grupo responsável pela reformulação da antiga pensão em hotel "low-cost" já beneficia da experiência que tem com um hotel do mesmo tipo no Porto.

"Fazemos um balanço positivo e este é um nicho de mercado que tem aumentado bastante, independentemente da crise, e relacionado com a juventude de hoje em dia que, através dos voos `low-cost`, consegue deslocar-se mais facilmente e para qualquer lugar", afirmou Torres Filho.

O grupo vai investir dois milhões de euros na Evidencia Santa Catarina Light Hotel e o empresário não deixa de criticar o excesso de burocracia existente em Portugal.

"A atribuição de uma licença de utilização da via pública demorou um mês", explicou, para que junto à pensão pudesse ser instalado um contentor de resíduos.

O lema do hotel é "faça a sua cama a partir de 27 euros", valor que "dá direito a um `kit`, com o qual o cliente passa a assumir o seu quarto, limpar a casa de banho e fazer a cama como lhe convém", refere o presidente do grupo.

"Há `kits` complementares, desde o uso da Internet ao pequeno-almoço, pagos à parte", explicou.

Com esta nova unidade hoteleira vão ser criados oito novos postos de trabalho, porque, como considera Torres Filho, "o que custa mais na hotelaria é a mão-de-obra a nível logístico" e como os serviços neste hotel estão limitados, "passa o serviço em si a ser absorvido pelo próprio cliente".

Para proporcionar uma estadia a partir de 27 euros, os custos têm de ser reduzidos.

"Como temos hotéis de outras linhas próximos, conseguimos trazer pessoal de lá e dividi-lo" e "temos também um sistema de lavandaria único dos hotéis, no qual se reduz todo o consumo", referiu.

Este novo hotel de baixo custo vai pertencer à gama "light" do grupo Evidência e tem abertura prevista para finais de Abril, altura onde vai haver "um surpresa na rua, desde a iluminação da fachada até a algumas acções para chamar o público".

Contactada pela Lusa, a Associação de Comerciantes do Bairro Alto vê a abertura desta unidade hoteleira de baixo custo como uma "mais valia" e sugere a recuperação de antigas pensões no Bairro Alto.

"Esta recuperação é essencial, porque cada vez mais há o turismo de fim-de-semana e as pessoas não podem gastar tanto dinheiro na hospedagem", disse Belino Costa, da associação.

Até ao final deste ano, o grupo Evidência, que considera Portugal um bom mercado para os hotéis de baixo custo, pretende abrir mais três unidades desta gama: uma em Coimbra e duas em Lisboa (no Bairro Alto e na Baixa).

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Primeiro-hotel-low-cost-da-cidade-abre-em-finais-do-mes.rtp&article=213122&visual=3&layout=10&tm=6

13 abril 2009

LISBOA CLUBE RIO DE JANEIRO: NOVOS CORPOS GERENTES

Tomam hoje posse os novos corpos gerentes (biénio 2009-2011 ) do Lisboa Clube Rio de Janeiro, agremiação desportiva de cultura e recreio a que o Bairro Alto tanto deve. A ACBA saúda todos os eleitos na pessoa do Presidente da Direcção, Vítor Silva, que foi reconduzido no cargo, disponibilizando, desde já, toda a colaboração.


LISBOA CLUBE RIO DE JANEIRO
CORPOS GERENTES 2009/2011

MESA DA ASSEMBLEIA

PRESIDENTE: MÁRIO CORREIA
VICE-PRESIDENTE: ADRIANO SOARES
1°. SECRETÁRIO: VITOR AGOSTINHO
2°. SECRETÁRIO: NOBRE ALVES
DIRECÇÃO

PRESIDENTE: VITOR SILVA
VICE-PRESIDENTE: CARLA ALMEIDA
TESOUREIRO: MANUEL GAMA
1°. SECRETÁRIO: ROSA SILVA
2. SECRETÁRIO: RUI ANTONIO
1°. VOGAL: ERMELINDA FERNANDES
2°. VOGAL: NUNO PALMINHA

CONSELHO FISCAL

PRESIDENTE: JOSÉ RESENDE
VICE-PRESIDENTE: FERNANDO OLIVEIRA
RELATOR: PAULO GOMES

10 abril 2009

ZDB NA VANGUARDA


A galeria de arte que agita a noite do Bairro Alto


por LUÍS FILIPE RODRIGUES


A Zé dos Bois nasceu em 1994, e está na Rua da Barroca desde 1997. O bar do primeiro piso continua a ser o palco de uma série de concertos. Pelos outros espaços há exposições, 'performances' e até uma livraria.
A história repete-se todos os fins de semana. Enquanto descem a Rua da Atalaia, em direcção ao carro, um bar ou um restaurante, dezenas de pessoas, de copo na mão, param a meio do caminho. Têm que olhar para o lado de lá de um vidro, onde bandas rock, com guitarras e tambores, ou músicos mais periféricos, com teclados e outros instrumentos, tocam para um público calmo. Estes músicos e os seus fãs também olham lá para fora, para a rua. Esta é a galeria Zé dos Bois.
O casarão da Rua da Barroca, no coração do Bairro Alto, é hoje um dos espaços icónicos da noite de Lisboa. Contudo, a Zé dos Bois nem sempre foi ali. No ano da fundação, em 1994, Lisboa era a Capital Europeia da Cultura, e a galeria, baptizada em homenagem ao artista alemão Joseph Beuys ficava na Rua da Vinha. Nos primeiros anos ocupou uma série de outros espaços, até se estabilizar na actual morada há mais de dez anos, em 1997.
Mas esta galeria foi sempre muito mais que um espaço físico. A ideia sempre foi a de dar uma maior visibilidade a artistas que não se articulassem no actual circuito comercial, em campos como as artes plásticas, a dança, a performance ou a música. E é isso que tem vindo a fazer. Ao nível da música, a ZdB tem sido a grande responsável pela abertura do mercado nacional a uma série de projectos, nas vanguardas das elec- trónicas, do rock, da folk ou de outras novas expressões da música urbana. Sobretudo nos fins de semana, quando o bar abre as portas e os concertos começam.
No "aquário" bebe-se um copo enquanto grupos como os Ruby Suns ou No Age actuam ao vivo e, lá fora, os transeuntes observam a sala, curiosos. Ao mesmo tempo, é normal encontrar grupos de amigos à conversa no bar, indiferentes aos músicos que apresentam os seus projectos. Limitam-se a conversar e fumar um cigarro enquanto uma qualquer banda toca.
E se hoje os funcionários são remunerados pelo seu trabalho, nem sempre foi assim. "Quando o projecto nasceu, em 1994, as pessoas não recebiam nada", lembra o programador Sérgio Hydalgo. De resto, o espaço tem crescido nos últimos anos, trazendo a Portugal grupos cada vez maiores, e organizando espectáculos fora do Bairro Alto, em sítios como um armazém no Ginjal, a LX Factory ou o parque de estacionamento subterrâneo do largo de Camões.
Não obstante, a ZdB não se limita a dar música aos lisboetas. No passado fim-de-semana, por exemplo, abriu as portas a quem quisesse ver o resultado das recentes residências de artes visuais. Centenas de pessoas admiraram as instalações enquanto bebiam um copo, nos pisos mais acima. Na próxima sexta-feira inaugura mais uma exposição: À Esquerda da Esquerda. A ZdB alberga ainda uma livraria Ler Devagar, que fica no espaço onde em tempos se realizaram centenas de concertos.

09 abril 2009

SIDE: DO MEIO-DIA À MEIA-NOITE


Júlio César, sócio-gerente do Side, informa:

“Passados quase 3 meses após o encerramento pelas autoridades, o SIDE reabriu as suas portas no passado dia 2 de Abril com nova imagem e novas propostas.

Devido ás limitações de licenciamento camarário naquela zona do Bairro alto e também numa resposta á actual situação de crise financeira mundial, não cruzámos os braços! Bem pelo contrário! Trabalhámos para inovar, renovar e trazer dignidade ao Bairro Alto!
Pretendemos um espaço multifuncional e multicultural:
Na área comercial, venda e degustação de vinhos generosos, espumantes, vinhos das conhecidas Herdade do Esporão e Casa D. Ermelinda, queijos e enchidos nacionais, além das variadas iguarias que costumamos servir no nosso espaço na Moda Lisboa.

Na área cultural, por termos como vizinho o Conservatório Nacional, pretende-se, sempre ás 19:00hs, Happy-Hour com recitais de música e literários com os alunos daquela escola. E por estarmos no Bairro Alto não poderíamos deixar de esquecer o Fado!

E como no Bairro Alto a modernidade e o tradicional cruzam-se a todo momento, também será possível navegar na internet através do sistema Wi-Fi, totalmente de graça!

De início o horário será do meio-dia à meia-noite, porém aguardamos autorização camarária para encerrarmos ás 02:00hs.”

Side, Wine & ChilllOut For You
Rua da Barroca, 33
Bairro Alto
Encerra aos Domingos
Aceita cartões de crédito