26 fevereiro 2010

EMEL E COMERCIANTES ACORDAM SOBRE CIRCULAÇÃO DE FORNECEDORES

Os comerciantes de Alfama, Castelo, Bairro Alto e Bica e a Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) encontraram uma “solução de compromisso” sobre a circulação de fornecedores que não exige a posse do novo cartão de acesso.


Segundo o presidente da Associação de Comerciantes do Bairro Alto, Belino Costa, os fornecedores vão poder circular nos bairros “nos períodos de cargas e descargas mesmo sem ter o cartão” criado recentemente pela empresa, o “Viva Viagem Bairros Históricos”.

No entanto, a utilização do título vai ser “dinamizada e desenvolvida”, sobretudo junto dos fornecedores assíduos.

Diário Digital /Lusa

25 fevereiro 2010

UM DIA MARAVILHOSO

Segui pela Rua da Escola Politécnica, percorri todo o Príncipe Real, acabando no Bairro Alto, e em cada loja que entrava era inundada com um amável "bom dia" e um enorme sorriso. Se falasse com um dos lojistas, davam-me a atenção e informação necessária, sem frete, e com grande entusiasmo.(...)
Almocei no Alto do Século, onde um dos clientes, que por acaso era o dono da florista Em Nome da Rosa, me deu algumas indicações bastante úteis para o meu projecto, e esclareceu a minha dúvida sobre a localização de uma rua.
Outra pessoa com quem falei bastante tempo, muito educada, simpática, e atenciosa e que também me facultou informação muito útil foi a Gisela, dA Fábrica dos Chapéus (onde não resisti e comprei um lindíssimo de abas em feltro vermelho). Nesta loja há chapéus de todas as formas e feitios, para homem e mulher, e até fazem chapéus ao gosto do cliente. Quem os confecciona é a mãe da Gisela.

Senti-me tão bem durante o dia todo que transbordo energia positiva por todos os poros. De facto, não há comparação possível entre o comércio tradicional e o dos centros comerciais. O atendimento tradicional é único, mas também é fácil perceber porquê: Neste tipo de estabelecimentos, há mais tempo para se dedicar ao cliente e às suas necessidades, quem lá trabalha é muitas vezes o próprio dono, e se não for o caso, são pessoas que amam o que fazem e o projecto. Nos centros comercias, como tão bem sabemos, as pessoas trabalham contrariadas, horas a fio, e exploradas de maneira vergonhosa, o que resulta no (mau) serviço de atendimento à "carneirada".
Sugiro a todos uma visita por estes bairros e a descoberta da verdadeira simpatia que tanto nos caracteríza.
Fonte: http://palavrasalacarte.blogspot.com/2010/01/um-dia-maravilhoso.html



Restaurante Alto do Século

Rua do Século 149A - Lisboa

1200-434 LISBOA

Telefone

213429077


Fábrica dos Chapéus

Rua da Rosa 130

1200-389 LISBOA

Telf: 913086880

http://www.afabricadoschapeus.com/

17 fevereiro 2010

UM CHALÉ SUÍÇO NO BAIRRO ALTO


Abriu um bar suíço em plena rua da Barroca. E foi lá que Luís Filipe Rodrigues descobriu que a Heidi não é japonesa.

Quando pensamos na Suíça, pensamos em queijos, relógios, chocolates e, claro está, na Heidi. Faz por isso todo o sentido chamar Bar Heidi... a um bar suíço. Assim pensaram Marc Lupien, um canadiano que diz ser “meio-suíço”, e Sindi Wahlen, esse sim, nascido e criado naquele país. Há poucas semanas, na recta final de 2009, ambos inauguraram o novo bar da rua da Barroca. Mas não lhes digam, por favor, que a personagem que todos conhecemos na infância através dos desenhos animados foi criada pelos japoneses.
“Ela não é japonesa!”, refere Marc. “É a suíça mais conhecida do mundo, e foi criada por Johanna Spyri no século XIX. Foram os desenhos animados japoneses que a popularizaram, e é o que toda a gente conhece em Portugal. Mas antes disso já tinha aparecido no cinema em mais que uma ocasião.” É um facto. A tom de exemplo, nos anos 30 a pequena Shirley Temple encarnou a personagem.
Este não é, porém, o único ponto de contacto do Heidi com a Suíça. A decoração vincadamente kitsch do espaço faz lembrar um chalé. E se é verdade que muitos móveis foram comprados no Ikea e depois personalizados pelos proprietários, a maior parte dos objectos da decoração foi mesmo adquirida em feiras da ladra na Suíça. O resultado – uma sala com vários quadros, cabeças de alce e um sino trazido directamente da quinta da família de Sindi – é realmente acolhedor. Como um chalé.
Além destes aspectos mais superficiais, como o nome e a decoração, a influência suíça continua em elementos mais importantes. Quem quiser pode pedir um prato de queijos suíços, por exemplo, ou tremoços picantes (uma das especialidades da casa), e outras iguarias locais, perfeitas para acompanhar uma cerveja quando se sai do trabalho, ou depois de jantar.
Quem diz uma cerveja, diz um copo de Appenzeller: uma bebida feita a partir de 42 ervas diferentes, que os proprietários garantem ter “um sabor parecido com o do Jägermeister”, digestivo que começa a ser possível encontrar em cada vez mais bares alfacinhas, e também está à venda no novo espaço da Barroca. E ainda há o cocktail Heidi, a especialidade da casa (uma espécie de mojito feito com vinho verde e xarope de flores de sabugueiro). Ou o vinho quente.
Até ao momento, o bar tem feito sucesso, e os donos querem que continue a crescer para chegarem a todos os tipos de público. A selecção musical é por isso cuidada, sem ser uma das prioridades. Víctor Alves passa techno minimal aos sábados, enquanto à sexta-feira a cabine fica entregue aos DJs convidados. O som, como seria de esperar, varia por isso constantemente, sem nunca fugir muito do electro.
Mas, sublinhe-se, a música não é aqui a propriedade. Durante anos, os donos tiveram um espaço em Nice chamado Smarties, espécie de electro-lounge que trespassaram antes de se instalarem em Lisboa. O que motivou essa mudança? “Eu e o Sindi viemos a Portugal pela primeira vez há dois anos, e apaixonámo-nos por Lisboa.” Compreende-se.


Bar Heidi. Rua da Barroca, 129 (Bairro Alto). Todos os dias, das 18.00 às 02.00.


http://timeout.sapo.pt/news.asp?id_news=4959

12 fevereiro 2010

EMEL: NO BOM CAMINHO

Lisboa, 11 fev (Lusa) - A Associação de Comerciantes do Bairro Alto mostrou-se hoje satisfeita com a "vontade" demonstrada pela Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) em "encontrar uma solução" para a circulação de fornecedores nos bairros históricos.

Após uma reunião com a empresa, o presidente da associação, Belino Costa, explicou à Lusa que o processo não está concluído e afirmou que os comerciantes do Bairro Alto - Bica, Alfama e Castelo - estão "contentes" com a disponibilidade da EMEL para dialogar.

"Esta primeira conversa não foi decisiva, havia também alguma questão de tempo, mas outra acontecerá e vamos ver. Entrámos numa fase de diálogo e negociação, aparentemente há vontade de encontrar uma solução", disse.

Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1492716

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11 fevereiro 2010

ENCONTRO NA EMEL

Comerciantes e EMEL discutem hoje entrada de fornecedores em bairros históricos
por Agência Lusa
A Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) volta hoje a ouvir representantes dos comerciantes de Alfama, Castelo, Bica e Bairro Alto, que acusam a empresa de impedir a entrada de fornecedores nestas zonas.
Segundo o presidente da Associação de Comerciantes do Bairro Alto, Belino Costa, funcionários da EMEL têm estado desde 19 de janeiro a "barrar a entrada a fornecedores" e a pedir-lhes um cartão pré-pago e um alvará de transportes, documento que "as pequenas empresas dificilmente têm".
A associação diz ter visto no verão passado um folheto que anunciava a criação do cartão "Viva Viagem Bairros Históricos", mas que afetava apenas os clientes e no qual se referia que iria ser depois criada uma versão especial para comerciantes, garagens e cargas e descargas.
Com os fornecedores a serem barrados, os proprietários das lojas consideram que o habitual horário de cargas e descargas (um período de manhã e outro à tarde) foi eliminado e contestam a "nova interpretação dos regulamentos de acesso" aos bairros feita pela EMEL.
A empresa, que julgava ter já encontrado uma solução após uma primeira reunião com os representantes, sustenta que o horário não foi alterado e ficou acordado que a falta de alvará de loteamento seria compensada com outros documentos que comprovassem a atividade.




Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/46279-comerciantes-e-emel-discutem-hoje-entrada-fornecedores-em-bairros-historicos

08 fevereiro 2010

ALFAMA E BAIRRO ALTO CONTRA "ILEGALIDADE" DA EMEL

In Público (8/2/2010)
Por Inês Boaventura

«As associações de comerciantes do Bairro Alto e de Alfama afirmam, num comunicado conjunto divulgado na Internet, que sujeitar a realização de cargas e descargas nos bairros com trânsito condicionado "à compra e exibição de um qualquer cartão é uma ilegalidade". Os contestatários acrescentam que esta medida constitui "uma verdadeira confissão de incompetência" da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL).

Até aqui bastava os fornecedores apresentaram-se nas entradas dos bairros históricos, durante os horários previamente definidos para a realização de cargas e descargas em cada uma dessas áreas, para que lhes fosse autorizado o acesso, limitado a uma hora de manhã e uma à tarde. Agora, esse acesso só é permitido aos portadores de um dístico, que deve ser previamente solicitado à EMEL e tem um custo anual de 12 euros.

Esta alteração é contestada pelos comerciantes do Bairro Alto e de Alfama, bem como, segundo diz o seu comunicado conjunto, por representantes da Bica e do Castelo, que acusam a empresa de a ter introduzido sem os ouvir e "à revelia dos regulamentos em vigor", com base numa "interpretação errónea da letra e do espírito" desses documentos.

Os contestatários garantem que "tudo farão de forma a impedir este verdadeiro escândalo que, a prolongar-se, irá prejudicar de forma irreparável a actividade comercial". Belino Costa e Marinela Lourenço, presidentes das associações de comerciantes do Bairro Alto e de Alfama, acusam aliás a EMEL de criar "uma situação de desigualdade concorrencial comparativamente ao resto da cidade".»

06 fevereiro 2010

BAIRROS HISTÓRICOS CONTESTAM EMEL

Associação de Comerciantes do Bairro Alto e Associação de Comerciantes de Alfama

COMUNICADO

Reunidas as direcções das Associações de Comerciantes do Bairro Alto e Alfama, estando ainda presentes representantes da Bica e do Castelo, estas decidiram, por unanimidade, o seguinte:

1- Condenar vivamente a EMEL que, ao contrário de anteriores práticas e à revelia dos regulamentos em vigor nestas zonas decidiu, sem ouvir os comerciantes, aduzir uma nova interpretação dos regulamentos de acesso aos bairros históricos de Alfama, Castelo, Bairro Alto e Bica. As alterações recentemente introduzidas decorrem de uma interpretação errónea da letra e do espírito desses mesmos regulamentos que foram elaborados com a participação destas associações.
2- Condenar vivamente a EMEL que justifica tais alterações com “excessos cometidos no passado.” Este argumento não só é um verdadeiro insulto à dignidade de todos os cumpridores, a esmagadora maioria, como é uma verdadeira confissão de incompetência, já que cumpre à EMEL, fiscalizar e fazer cumprir os regulamentos.
2.a- O artigo 8º do regulamento, “Cargas e Descargas”, tanto na letra como no espírito é muito claro:”É autorizada a circulação e o estacionamento na Zona de Estacionamento de Duração Limitada dos veículos que procedam a cargas e descargas, durante o horário para o efeito destinado.”
2.b- Condicionar o acesso no horário destinado a cargas e descargas, à compra e exibição de um qualquer cartão é uma ilegalidade, que contraria o regulamento já referido e limita de forma inaceitável a liberdade das actividades comerciais instaladas, assim como dos fornecedores e clientes, limitando os direitos de um conjunto específico e determinado de cidadãos e criando uma situação de desigualdade concorrencial comparativamente ao resto da cidade.

Em defesa dos seus mais legítimos direitos e interesses, as direcções das Associações de Comerciantes do Bairro Alto e Alfama, não só repudiam a atitude da EMEL, como desde já declaram que tudo farão de forma a impedir este verdadeiro escândalo que, a prolongar-se, irá prejudicar de forma irreparável a actividade comercial destas zonas, especialmente o comércio de proximidade, já hoje tão debilitado por práticas que, implicitamente, protegem e defendem os interesses dos grandes espaços comerciais e têm conduzido à desertificação das zonas históricas de Lisboa.


Associação de Comerciantes do Bairro Alto
Belino Costa
(Presidente de direcção)

Associação de Comerciantes de Alfama
Marinela Lourenço
(Presidente de direcção)

04 fevereiro 2010

LETRA LIVRE NA ZDB



o Bairro Alto vai poder contar, a partir de hoje, com uma nova livraria, Letra Livre, integrada no edificio da Galeria Zé dos Bois. Nesta galeria a Letra Livre irá assumir "um espaço livreiro nocturno dedicado à literatura, arte e ciências humanas, com especial destaque para as pequenas editoras independentes, mantendo os mesmos princípios de trabalho livreiro da Calçada do Combro. Na Letra Livre - ZDB poderão os leitores encontrar as obras de referência e, ainda, os livros proibidos, esquecidos, esgotados e escondidos, os autores malditos e os clássicos".

A Letra Livre-ZDB funcionará de 4ª a Sábado, das 18h às 24h, na Rua da Barroca nº59.