28 fevereiro 2011

STUART NA HEMEROTECA

REFORMA ADMINISTRATIVA EM DEBATE

No próximo dia 3 de Março irá realizar-se um debate sobre a Reforma Administrativa de Lisboa  e o seu impacto, pelas 21 horas, na Escola Passos Manuel (Tv Convento de Jesus).
Entre outros, participarão a sra Vereadora Dra Graça Fonseca e elementos das várias forças políticas com representação camarária.

Para consultar a proposta e apresentar contributos poderá consultar a página, http://www.reformaadministrativa.am-lisboa.pt

21 fevereiro 2011

TEATRO DO BAIRRO NO EDIFÍCIO DO "DIÁRIO POPULAR"

O Teatro do Bairro, na Rua Luz Soriano, será inaugurado a 3 de março pela produtora Ar de Filmes e promete ser mais um espaço para animar as noites de uma das mais famosas e boémias zonas de Lisboa.
Localizado na sede do antigo jornal Diário Popular, extinto em 1991, o Teatro do Bairro será um espaço artístico para produções teatrais, cinema e música.
Com um investimento de 400 mil euros, este é um projeto que pretende ampliar a oferta cultural no Bairro Alto, onde existem outras estruturas semelhantes, como por exemplo a galeria Zé dos Bois.

"É um espaço de teatro, que não existia. Já existiu com o [Jorge] Silva Melo, mas o Bairro Alto tem vindo a perder esse lado de oferta cultural", disse António Pires que está à frente do projeto juntamente com o produtor de cinema Alexandre Oliveira.
O espaço tem cerca de 600 metros quadrados, recuperados pelo ateliê do arquiteto Alberto Sousa Oliveira, e possui um auditório com capacidade para mais de uma centena de espetadores.

António Pires refere à Lusa que o Teatro do Bairro não é uma companhia de teatro, não é um bar, é antes um projeto cultural independente em Lisboa, que está ainda a aguardar apoios para futuras parcerias estratégicas, nomeadamente com a Câmara de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian e o Instituto das Artes.
"O Teatro do Bairro tem ainda um lado simbólico. A nossa entrada é em frente à do Conservatório e este é o bairro dos artistas, da minha geração, de cenógrafos, atores, gente ligada ao cinema. Todos nasceram aqui. Simbolicamente é importante que exista aqui", rematou o encenador.

A comédia "Vida de artista" marca a inauguração do espaço e conta com Margarida Vila-Nova, Adriano Luz e Manuela Couto.

16 fevereiro 2011

RESTAURANTE E PEIXARIA

Sea Me - Peixaria Moderna

por Luís Leal Miranda
   
Quase Tudo o que vem à rede é peixe porque a Sea Me só tem um prato de carne. A peixaria vanguardista de Lisboa tem sushi, mas pode ir lá só comprar um carapau.
Há profissões carregadas de preconceitos e há as peixeiras. A mulher que vende peixe não tem um rótulo à cintura com uma série de informações preconcebidas - tem um avental. E por detrás desse avental está um símbolo. Um dos ícones mais carismáticos do sector terciário, a peixeira é amada e respeitada, mas não pode escapar a imagem de mulher de buço, mãos nas ancas e versejar infantil: "Olhà sardinha, fresquinha e salgadinha."
Mas isto pode ser uma imagem do passado. Ao entrar na Sea Me - Peixaria Moderna, a peixeira do Bolhão parece um achado arqueológico.

"Quisemos recriar o ambiente de uma peixaria antiga", explica Marta Borges, gerente do espaço na Rua do Loreto, Lisboa, aberto desde 16 de Novembro. "Ao mesmo tempo queremos ter aqui o melhor que uma cervejaria e uma marisqueira têm para oferecer", conclui. Esta fusão de três estabelecimentos diferentes resulta num restaurante invulgar, que suscita reacções diferentes em vizinhos e visitantes do Bairro Alto. "Houve uma senhora que veio cá uma vez e só comprou um carapau", lembra Marta Borges.

Descreve-se como uma peixaria moderna e uma olhadela pela ementa é o suficiente para perceber porquê. Nos mesmos metros quadrados que antes serviram de quartel-general a um restaurante chinês, ou foram morada para uma das mais célebres pastelarias do Largo Camões, podem agora ser provadas (o termo certo é degustadas, porque quando se apuram os paladares complicam--se os verbos) iguarias como pataniscas ninja de marisco, salsichas de marisco grelhadas ou, um dos pratos mais populares, vieiras coradas com tártaro de manga e flor de sal.

O peixe vem da costa portuguesa, sempre fresco, e o marisco está em viveiros próprios vigiados diariamente por um biólogo de serviço. Com este cuidado com os pormenores e requinte, não é de admirar que o preço médio de uma refeição ande à volta dos 23 euros.

Ao peixe grelhado, fresco para venda directa ou cozinhado das maneiras mais criativas, junta-se o peixe cru. Do Japão vêm o sashimi, os hosomaki, o tataki e os uramaki, tudo pratos que fazem com que à trilogia peixaria-cervejaria-marisqueira se junte um quarto elemento: restaurante de sushi.

E um prato de carne
 
"O primeiro impacto é a surpresa, as pessoas aproximam--se a medo porque não percebem bem o que é", avança a gerente da Sea Me, "mas tentamos ter um ambiente informal que motive as pessoas a entrar". Um contributo importante para essa informalidade é o bar, aberto até às duas da manhã nas noites de fim-de-semana. E é quando a noite já vai mais adiantada que sai aquele que é o único prato de carne da Peixaria Moderna: prego do lombo em bolo do caco com manteiga de ervas.

Para tornar claro o que se passa dentro do número 21 da Rua do Loreto, a montra da Sea Me ostenta uma peixeira à entrada - não há como evitá-la. Com a mão na anca e a canasta empoleirada em cima da cabeça, como deve ser, mas sem roupa. Porque esta não é uma peixaria qualquer.
Aqui

13 fevereiro 2011

BARES VS MERCEARIAS


 Se não os podes vencer, junta-te a eles...

por Katia E Alxeredo
Bares poderão vir a transformar-se em Mercearias? Se está interessado numa nova área de negócio rentável e sem "chatices" , se é proprietário dalgum estabelecimento de restauração, bar, café, se está desempregado ou se quer começar o seu próprio negócio...leia isto:
Carta para câmara Municipal de Lisboa:
"Gostaria de saber o que é que a câmara municipal prevê fazer quanto às inúmeras "mercearias" abertas até ás 24h-02am que vendem álcool (cervejas de garrafa de 1 litro) muito mais baratas do que os bares e restaurantes, com a agravante que as bebidas não são consumidas no interior, não havendo legislação aparente para estes casos.
Vivo no Largo do Conde Barão e nos últimos 2 anos tem vindo a piorar de dia para dia. Os jovens perdidos de bêbados, têm o ritual de partir a garrafa no final de a ter bebido, para além do barulho insuportável que fazem na rua, dos comas alcoólicos, dos vómitos e do estado lastimável em que ficam as ruas onde eles estão até às 04h-05am.
Este negócio das mercearias/bares parece-me um bom negócio, protegido por um grande número de "sem-leis" ao contrário dos bares e restaurantes...gostaria que me confirmassem que estas mercearias são legais, e se uma pessoa de nacionalidade portuguesa pode também abrir uma nos mesmos horários, condições e bairros. Gostaria de poder pensar em  montar um negócio igual sem ter que me chatear com autorizações, licenças, fisco, multas, polícia, leis, empregados, copos de plástico, etc.
Gostava também de saber se posso transformar um bar existente em mercearia em que não haja consumo no interior? o que é que é preciso?
e de que licenças já não preciso?
Os pais acham bem, os putos ainda acham melhor, a polícia  não faz nada e a câmara não vê..."
Se não os podes vencer...junta-te a eles!

08 fevereiro 2011

SOLAR DO VINHO DO PORTO COM 65 ANOS



A celebrar 65 anos de existência, o Solar do Vinho do Porto, em Lisboa, renova-se para conquistar a cidade. O desafio do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) é aproximar o Solar da cidade e dos portugueses e fazer do local uma das referências de lazer da capital.  Inaugurado a 19 de Fevereiro de 1946, o espaço situado nas instalações do Palácio de Ludovice, no Bairro Alto, apresenta-se aos visitantes com uma nova decoração que procurará recriar uma atmosfera de charme, arrojada e provocante da autoria de Paulo Lobo. O charme associado ao design, através da criação de um ambiente de bem-estar é o conceito principal da nova decoração do Solar do Vinho do Porto em Lisboa. O designer Paulo Lobo direccionou a intervenção para aspectos simples mas fundamentais como a iluminação - pontual e teatral - e a recuperação de mobiliário antigo e a criação de uma nova garrafeira que vai permitir manter no mesmo local espólio antigo e as garrafas actuais.
Na sala de provas existem azulejos do edifício original do Palácio, uma azulejaria muito rica do século XVIII, em tons de azul, decorativa e não figurativa. E é esta cor que se recupera agora para marcar toda a sala, desde a alcatifa às paredes. No salão principal, a cor dominante passa a ser o verde-inglês, recuperando assim uma das tonalidades que marcou o espaço durante a década de 60. Cada vez mais o Solar pretende diminuir a sua excessiva dependência da clientela estrangeira (85 por cento dos clientes são de fora) e, para isso, aposta forte no mercado nacional. Refira-se que o Solar está classificado como “Bar de Luxo”  e funciona de segunda à sexta das 11:00 às 24:00h. No sábado abre mais tarde (14:00h) e está encerrado aos domingos e feriados.
No Solar do Vinho do Porto é possível provar as diferentes categorias e tipos de Vinho do Porto e do Douro num ambiente que agora se renova, mantendo, contudo a sobriedade e o aconchego. São mais de 300 referências de Vinhos da Região Demarcada do Douro que representam mais de 60 empresas do sector. Também se realizam “Portos de honra”, provas técnicas, harmonizações e reuniões de empresas. Este Solar localiza-se na Rua de S. Pedro de Alcântara, em pleno Bairro Alto, precisamente numa das zonas mais típicas de Lisboa. Se passar na Praça dos Restauradores, bem no coração da cidade, apanhe o Elevador da Glória e visite o Solar, desfrutando de instalações no Palácio de Ludovice, onde no seu ambiente poderá provar os diferentes tipos e marcas de Vinho do Porto ou, se é um apreciador, saborear o Vinho do Porto da sua preferência.

07 fevereiro 2011

ACADEMIA DE ARTE ÚNIQA


A Delta Q inaugurou no dia 4 de Fevereiro, no Bairro Alto, a Academia de Arte úniQa, um espaço dedicado à arte comercial e à produção artística de ilustração e banda desenhada. O espaço, localizado no número 71 da Rua Luz Soriano no Bairro Alto, será uma mostra das peças criadas pelos artistas da Who, responsáveis no último Natal pela personalização gratuita das máquinas Delta Q Qosmo.
Em exposição estão várias tampas de máquinas já personalizadas e outras que serão alvo de personalização ao vivo, permitindo aos artistas da academia demonstrar a sua arte e talento.
A abertura do novo espaço serviu também para o lançamento de um programa de actividades que se irá prolongar até ao dia 25 de Fevereiro e que irá contar com workshops de desenho, batalhas de produção artística entre criadores e uma acção especial para o dia dos namorados.