23 junho 2011

PATRIMÓNIO HUMANO - 1

São muitas as celebridades, da política, das artes, e da cultura que têm o seu nome ligado ao Bairro Alto, constituindo um património humano ímpar. Alguns exemplos:










Luísa Todi (1753-1833) uma das grandes cantoras líricas do seu tempo, reconhecida em todas as cortes europeias, habitou e morreu na antiga Travessa da Estrela nº 2 – 2º, actual Rua Luísa Todi. 



Almeida Garrett (1799-1854) viveu no nº 49-59 da Rua da Barroca (palácio da Baronesa de Almeida, hoje Galeria Zé dos Bois)) tendo ali organizado um verdadeiro centro de ideias liberais, realizando encontros e debates que se sucederam ao longo de todo o século XIX, motivo suficiente para muitos intelectuais se instalarem no bairro, distinguindo-se entre eles Ramalho Ortigão (1836-1915) e Oliveira Martins (1845-1894).
 

O poeta e pedagogo Feliciano Castilho (1800-1875) nasceu na Rua de S. Pedro de Alcântara, a 20 de Janeiro de 1800. 



José Estêvão (1809-1862), notável orador político, viveu e faleceu no nº 121 da Rua do Século.

Camilo Castelo Branco (1825-1890), vulto maior do romance português do século dezanove, Camilo nasceu em Lisboa, no segundo andar da Rua da Rosa, nº 9, no coração do Bairro Alto, a 16 de Março de 1825, filho natural de Manuel Botelho Castelo Branco e de Jacinta Rosa do Espírito Santo… A família depressa se mudou para a Rua da Oliveira. Dois anos depois, morre a mãe e, em 1830, vemos Camilo a frequentar fugazmente o mestre-escola José Inácio Luís Minas, na Rua dos Calafates, hoje do Diário do Notícias.

( CONTINUA )