O
Bairro Alto, em Lisboa vai ser invadido hoje e amanhã, a partir das
20h, por 20 vinhos de qualidade, a um preço muito acessível (1,5 euros).
A
Rua da Barroca vai ainda receber actuações imprevistas de teatro e
música de rua, assim como intervenções surpreendentes no interior dos
diversos bares e restaurantes aderentes.
Os actores Miss Suzie,
Marina Albuquerque e Nico Guedes prometem envolver o público no espírito
dos vinhos portugueses e celebrar o consumo responsável. Estão também
presentes equipas de medição da taxa de alcoolémia.
26 junho 2012
CINEMA NO TERRAÇO DA ZDB
O verão chegou. A Daniela é casmurra e dá-lhe mais uma vez no punk, o Sérgio amuou e vai para casa ao entardecer, o Yuri está com um abcesso mas mesmo assim aceitou pintar o terraço de fresco para mais um ciclo de cinema. O Carlos, o Cristiano e a Joana aturam-nos, a Marta, o Natxo e a Joana dizem sempre que vêm. A Bernarda gosta de rockeiros.
Desta forma, lançamos a oitava edição do ciclo de cinema do icónico terraço do Bairro Alto. Entre Junho e Setembro, desde 2009, a ZDB tem apresentado vários filmes sobre pessoas, bandas e irrefutáveis movimentos da história da música independente.
Este ano começamos com uma retrospectiva ao trabalho do realizador David Markey que, prolificamente, tem trabalhado com bandas do universo punk rock – Sonic Youth, Dinossaur Jr., Black Fag, apenas para nomear algumas – acompanhando de perto os seus concertos e tours.
David Markey que, para além de realizador é músico e fez parte de Sin 34 e Painted Willie, com a sua câmara super 8 em punho filma momentos que partilha com as bandas que acompanha. O visionamento dos seus filmes transporta-nos directamente para os palcos, para os bastidores e para um conjunto diverso de não-lugares e momentos íntimos que compõem a rotina de uma banda em tour. Nas suas peças mais curtas concilia de forma imediata e perspicaz a música underground com o cinema experimental, usando referências da cultura visual contemporânea. O seu corpo de trabalho apresenta um registo único do movimento punk nos anos 80 e 90.
Começamos a abrir com o célebre “1991: The Year Punk Broke”, registo único da tour de Sonic Youth na Europa em 91; segue-se o filme de culto sobre o hardcore punk de Los Angeles – “The Slog movie”; depois, o polémico documentário sobre a última tour dos Black Flags – “Reality 86’ D”; e antes de uma selecção de curtas filmadas entre 1974 e 2004, outro documento – “Blast Off!”, desta vez sobre as icásticas Shonen Knife.
.
***
Quinta, 21 de Junho às 22h
“1991: The year punk broke
Aqui
22 junho 2012
HOJE E AMANHÃ: VINHO A COPO
Aproximar o vinho do público jovem e contrariar a
tendência da liderança da cerveja nos ambientes nocturnos são os
principais objectivos das festas A Copo.
15 junho 2012
FRÁGIL COMEMORA 30 ANOS
O histórico bar Frágil, no Bairro Alto,
em Lisboa, completa hoje 30 anos e vai comemorar a data com uma festa na próxima
quinta-feira, 21 de Junho.
Inaugurado a 15 de Junho de 1982, o
actual Frágil herdou dessa década a aura de uma certa ‘movida’ de artistas e
pensadores na Lisboa recém-saída da dormência de décadas de ditadura, mas não
parou no tempo: renovou-se, adaptou-se e mantém o seu lugar na noite do Bairro
Alto.
«O Frágil era uma espécie de refúgio, o
sítio mais importante no Bairro Alto, na altura em que eu comecei a sair, há 30
anos. Foi o sítio onde eu conheci, por exemplo, o Miguel Esteves Cardoso, o
Hermínio Monteiro [editor da Assírio & Alvim, já falecido], o Pedro Ayres
Magalhães», disse à Lusa o compositor Rodrigo Leão, um dos três actuais sócios
(juntamente com a mulher, Ana Carolina, e a psiquiatra Ana Matos Pires).
«Aliás, foi aqui no Frágil que falámos
as primeiras vezes em fazer o projecto Madredeus, um projecto diferente
daqueles em que eu e o Pedro tocávamos na altura, a Sétima Legião e os Heróis
do Mar», sublinhou.
Instalado no n.º 126 da rua da Atalaia
no espaço que foi antes uma padaria, com um grande forno e um café contíguo, o
Frágil mantém ainda traços da anterior vida, como paredes cobertas de azulejos
brancos, que convivem harmoniosamente com as colunas barrocas de talha dourada
e os grandes espelhos com que o antiquário Manuel Reis, primeiro proprietário,
decorou o bar.
Mas muita coisa mudou naquele espaço.
Quando Ana Carolina e os seus cinco sócios compraram o espaço, há 14 anos,
havia uma sala escorada e a céu aberto e, quando chovia, chovia também na
cabine de som, pelo que foi necessário fazer obras de fundo, colocar um telhado
novo, de várias águas, e também insonorizar o espaço, contou Rodrigo Leão.
Mais tarde, há quatro anos, o compositor
comprou a quota de um dos sócios e instalou o seu estúdio no andar de cima do
bar, a que se acede por umas escadas metálicas.
«Foi, ao longo destes 30 anos, um sítio
que eu frequentei com muita regularidade e agora sinto até um certo orgulho em
poder continuar ligado ao Frágil», observou o músico, que ali conheceu também
aquela que se tornaria sua mulher e letrista.
«As pessoas não ficaram órfãs do Frágil
dos anos 1980, o Frágil continua a existir!», frisou Ana Carolina.
Além das alterações no espaço, houve
outras, sinal dos tempos: mantendo-se as noites normais, com DJ a encherem a
pista de gente a dançar, começou também a haver espectáculos com atores a
recitarem poesia, acompanhados de músicos, lançamentos de livros, festas
temáticas, parcerias com outras entidades para outro tipo de eventos, como
passagens de modelos, e até transmissões em directo de programas de rádio, como
aconteceu na última noite eleitoral com o ‘Governo-Sombra’, da TSF.
«Penso que é isso um pouco o futuro do
Frágil. É quase como um clube de amigos que se propõe fazer coisas diferentes»,
observou o músico.
Consultando a página do Frágil na rede
social Facebook, é possível ficar a par da agenda do bar, que, neste momento,
abre de quinta-feira a sábado, das 23H30 às 04H00, e também noutros dias da
semana para eventos específicos.
No verão, referiu Rodrigo Leão, o bar
vai estar aberto mais dias.
Lusa/SOL
12 junho 2012
LISBOA E PORTO FESTEJAM COM VINHO A COPO
A Rua da Barroca, no Bairro Alto,
em Lisboa, e as Ruas de Cândido dos Reis e das Galerias de Paris, no Porto,
serão o palco das Festas “a Copo!” 2012 da ViniPortugal, onde 17 vinhos premium
portugueses, servidos a copo, serão os protagonistas. A iniciativa terá lugar
nos dias 22 e 23 de Junho, em Lisboa, e nos dias 29 e 30 de Junho, no Porto.
As Festas “a Copo!” decorrem no âmbito da campanha “a copo!” da ViniPortugal com o objectivo de promover o consumo de bons vinhos portugueses a copo, como forma de aceder a diversas opções de elevada qualidade, com moderação, em momentos de descontracção e convívio.
Este ano, a animação terá início às 20h, nos bares e restaurantes com serviço de vinho a copo associados ao evento. A partir dessa altura, a festa espalha-se pelas ruas, através de iniciativas que irão envolver e surpreender o público presente.
As Festas “a Copo!” decorrem no âmbito da campanha “a copo!” da ViniPortugal com o objectivo de promover o consumo de bons vinhos portugueses a copo, como forma de aceder a diversas opções de elevada qualidade, com moderação, em momentos de descontracção e convívio.
Este ano, a animação terá início às 20h, nos bares e restaurantes com serviço de vinho a copo associados ao evento. A partir dessa altura, a festa espalha-se pelas ruas, através de iniciativas que irão envolver e surpreender o público presente.
Poderão ser degustados, ao todo, 17 vinhos
portugueses de referência, das principais regiões demarcadas, a um preço
acessível (1,5€). Este ano a iniciativa contará com a participação de 12 bares,
wine bars e restaurantes em Lisboa e 14 no Porto.
A organização está ainda a
preparar acções específicas com o objectivo de sensibilizar os participantes
para a moderação associada ao consumo de vinho a copo durante as Festas, entre
as quais a disponibilização de equipas com alcoolímetros, para que os presentes
possam medir a taxa de alcoolémia durante o evento.
Em 2011, as Festas “a copo!” contaram com uma
elevada adesão, com 12 500 pessoas a celebrar o vinho português de forma
responsável e 850 garrafas de vinho vendidas.
05 junho 2012
ADEGA MACHADO VAI REABRIR
A ser sujeita a um profundo processo de remodelação, em curso há mais de um
ano, a Adega Machado, uma das mais conhecidas Casas de Fados do Bairro Alto, em
Lisboa, deve reabrir até ao final deste mês, disse ao Turisver.com João Pedro
Ferreira-Borges, presidente executivo do Grupo LTA, que detém outras duas casas
em Lisboa.
“A conclusão será neste mês de Junho, tínhamos a expectativa de poder abrir mais cedo mas não foi possível, houve muitos pormenores e alguns imponderáveis que nos obrigaram a algumas alterações. Tratou-se de um processo de recuperação e por isso houve vários atrasos”, afirmou o responsável, adiantando apenas que o investimento realizado foi “muito grande e vai demorar muitos anos para ser recuperado”.
Quando reabrir, a Adega Machado vai apresentar-se como um espaço totalmente distinto do anterior, “com uma decoração contemporânea, diferente daquilo que estamos habituados a ver numa Casa de Fados”, revela João Pedro Ferreira-Borges.
O processo de recuperação da Adega Machado foi total, abrangeu “desde a canalização, ao último cabo eléctrico”, dando a esta mítica casa uma nova cara, onde vão existir três espaços distintos e multifacetados, mas sempre com o Fado e a gastronomia tradicional portuguesa como base.
A sala principal, com 115 lugares sentados e serviço à carta, uma adega moderna para 70 pessoas, com serviço de vinho copo e petiscos, e ainda um terraço ao ar livre, com capacidade para 30 pessoas e vista para a Rua do Norte, são os três espaços disponíveis. Tanto a adega como o terraço poderão ser reservados para grupos e eventos, incluindo pequenas apresentações de Fado.
Com a recuperação, a Adega Machado vai passar a oferecer também um serviço de cinco estrelas e um inovador conceito de espectáculos, pois está previsto que os fadistas passem a interagir com o público, com momentos em que os artistas “se vão sentar nas mesas dos clientes, criando uma envolvência diferente”.
“Não é que seja um conceito novo mas, em termos de Casas de Fados, não será uma prática comum. Acho que vai ser uma surpresa e que as pessoas vão reconhecer que existe aqui alguma inovação”, acredita o responsável.
Além da Adega Machado, o Grupo LTA é também proprietário do Café Luso, outra das mais conhecidas Casas de Fados do Bairro Alto, bem como do Restaurante Timpanas, em Alcântara. I.M.
“A conclusão será neste mês de Junho, tínhamos a expectativa de poder abrir mais cedo mas não foi possível, houve muitos pormenores e alguns imponderáveis que nos obrigaram a algumas alterações. Tratou-se de um processo de recuperação e por isso houve vários atrasos”, afirmou o responsável, adiantando apenas que o investimento realizado foi “muito grande e vai demorar muitos anos para ser recuperado”.
Quando reabrir, a Adega Machado vai apresentar-se como um espaço totalmente distinto do anterior, “com uma decoração contemporânea, diferente daquilo que estamos habituados a ver numa Casa de Fados”, revela João Pedro Ferreira-Borges.
O processo de recuperação da Adega Machado foi total, abrangeu “desde a canalização, ao último cabo eléctrico”, dando a esta mítica casa uma nova cara, onde vão existir três espaços distintos e multifacetados, mas sempre com o Fado e a gastronomia tradicional portuguesa como base.
A sala principal, com 115 lugares sentados e serviço à carta, uma adega moderna para 70 pessoas, com serviço de vinho copo e petiscos, e ainda um terraço ao ar livre, com capacidade para 30 pessoas e vista para a Rua do Norte, são os três espaços disponíveis. Tanto a adega como o terraço poderão ser reservados para grupos e eventos, incluindo pequenas apresentações de Fado.
Com a recuperação, a Adega Machado vai passar a oferecer também um serviço de cinco estrelas e um inovador conceito de espectáculos, pois está previsto que os fadistas passem a interagir com o público, com momentos em que os artistas “se vão sentar nas mesas dos clientes, criando uma envolvência diferente”.
“Não é que seja um conceito novo mas, em termos de Casas de Fados, não será uma prática comum. Acho que vai ser uma surpresa e que as pessoas vão reconhecer que existe aqui alguma inovação”, acredita o responsável.
Além da Adega Machado, o Grupo LTA é também proprietário do Café Luso, outra das mais conhecidas Casas de Fados do Bairro Alto, bem como do Restaurante Timpanas, em Alcântara. I.M.
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