31 julho 2010

NOITES QUENTES DE LISBOA

OS DESTAQUES DE EXPRESSO PARA O BAIRRO ALTO

"Agora que a noite já está bem entranhada, siga para o Bairro Alto. Sendo uma das zonas mais frequentadas pelos jovens, especialmente entre quinta-feira e sábado, sítios não faltarão para beber uma imperial. Aqui, e visto a oferta ser variada, é tudo uma questão de gosto. Se pretender um ambiente mais animado, peça uma sangria ou uma cerveja no Lábios Bar, na Rua da Atalaia; se procurar algo mais calmo, ouça um bocado de jazz ao vivo enquanto conversa com amigos, no Bar Páginas Tantas, situado na Rua do Diário de Notícias.


Antes de sair do Bairro Alto, há algo que não deve passar: um croissant de chocolate da Rua da Rosa. Quando vir uma porta que parece resultar num esconderijo da Resistência Francesa, mas com uma fila à porta, está no sítio certo."

15 julho 2010

GARRAFAS NA RUA NÃO!


Entende a direcção da Associação de Comerciantes do Bairro Alto que o chamado “botelhão” (venda e consumo de bebidas em garrafa para e na via pública) é um fenómeno que precisa urgentemente de ser combatido.

Ao permitir o funcionamento de garrafeiras ou lojas de conveniência até às duas horas, cumprindo igual horário ao dos estabelecimentos de restauração e bebidas, a C.M.L está a promover o “botelhão” e a degradação comercial do Bairro Alto.

Na prática estes “lojas de conveniência, ou mercearias” funcionam com bares, vendendo álcool à garrafa e fazendo concorrência desleal a todos os estabelecimentos de restauração e bebidas.

A inexistência de instalações adequadas ou exigências legais (estas lojas nem dispõem de casas de banho), leva a que sigam a lógica do preço baixo, promovendo clientelas de pouca exigência e fazendo uma concorrência desleal ao restante sector. As caracteristicas habitacionais do bairro, a sua importância truristica estratégica, impõem que se pratique um comércio de qualidade, visando clientelas variadas, mas exigentes. Actualmente promove-se a massificação, a concorrência desleal e a venda de garrafas para a rua.

Depois da invasão dos “dealers”, que se passeiam no Bairro Alto com o orgulho de quem é rei do Eldorado, temos agora a invasão das “lojas de conveniência” e o consumo de garrafas na rua.

Toda a qualidade dos serviços aqui prestados fica prejudicada. E pior ainda, as condições de segurança são cada vez mais preclitantes, porque se juntarmos álcool barato com garrafas de vidro, que fácilmente se transformam em progéteis, temos reunidas condições explosivas. Muito explosivas!

Por tudo isso a ACBA lançou uma uma campanha de sensibilização subordinada ao tema :

GARRAFAS NA RUA NÃO!

Abaixo o “botelhão”

Consideramos que para além de uma real limitação de horários aos estabelecimentos já referidos, é necessário sensibilizar os bares que entretanto adoptaram a venda de garrafas para a rua, para que deixem de o fazer. É no interesse da cidade de Lisboa e dos próprios comerciantes que se acabe com tal prática, que acabará por nos prejudicar a todos.

A Direcção da ACBA

14 de Julhio de 2010

12 julho 2010

O FIDALGO RENOVADO

O restaurante Fidalgo abriu portas após obras de renovação. Mais uma razão para ir atá à Rua da Barroca nº27.

Restaurante Fidalgo
De segunda a sábado
12:00 -15:00 horas
19:00-23:00 horas

Rua da Barroca nº27
Telf: 213 422 900

03 julho 2010

VIDEOVIGILÂNCIA NO OUTONO

Ruas do Bairro Alto vão começar a ser vigiadas por câmaras no final do Verão

03.07.2010 - 08:21 Por Ana Henriques

O final do Verão vai trazer consigo a instalação de câmaras de vigilância no Bairro Alto, uma medida promovida pela Câmara de Lisboa mas que não é pacífica mesmo dentro do executivo municipal. "Não gosto. Sou contra a videovigilância", declara o vereador José Sá Fernandes. "Só peço que a privacidade das pessoas seja preservada".

Foi isso que tentou fazer a Comissão Nacional de Protecção de Dados quando impôs várias limitações à filmagem pela PSP das ruas do Bairro Alto. Em primeiro lugar, o sistema apenas será usado durante seis meses, findos os quais a sua manutenção será reequacionada. Depois, apenas poderá funcionar entre as 22h e as 7h, estando proibida a recolha e gravação de som. Vedado está igualmente o uso de câmaras ocultas e a obtenção de imagens de portas, janelas e varandas. Será a primeira vez que as ruas de Lisboa serão submetidas a videovigilância, mas o sistema já é usado na Ribeira do Porto e em Coimbra. Resultados? Segundo uma especialista (ver caixa), não existem a nível europeu estudos que mostrem que a videovigilância diminui, efectivamente, a criminalidade - embora o sistema tenha servido muitas vezes como meio de prova depois de os crimes terem tido lugar.

Seja como for, a Câmara de Lisboa e a Junta de Freguesia de S. Nicolau insistem na colocação destes dispositivos também na Baixa. Depois de a Comissão de Protecção de Dados ter, no ano passado, recusado autorização para o efeito - invocando a inexistência de estatísticas de criminalidade que justificassem o recurso a uma medida que, no entender deste organismo, sacrifica "os direitos à imagem, à livre circulação e à reserva da intimidade da vida privada"-, a autarquia está prestes a requerer outra vez a instalação do sistema.

E se antes a ideia era colocar 32 aparelhos na zona nobre da cidade, desta vez os objectivos são mais ambiciosos: distribuir cinco dezenas de câmaras entre a Baixa e a Praça do Chile, passando pela zona do Intendente.

A União de Associações do Comércio e Serviços encomendou um estudo à Universidade Lusófona, e é com o sentimento de insegurança que revelam as entrevistas feitas a comerciantes e outros utilizadores da Baixa que conta agora a autarquia para convencer a Comissão de Protecção de Dados a autorizar as câmaras. Vários depoimentos frisam a inutilidade de apresentar queixa à polícia quando acontece alguma coisa. Resta saber se estes argumentos serão suficientes para fazer mudar de opinião este organismo, que sempre tem defendido que a videovigilância não pode ser uma solução para a escassez de efectivos policiais, constituindo antes um meio complementar à actuação policial. O parecer que autoriza estes aparelhos no centro de Coimbra é claro quanto ao valor que a comissão dá à percepção de segurança ou falta dela que têm os frequentadores de determinado local: "Não se diga que este sistema visa afastar o "sentimento de segurança" que existe, na medida em que as sensações não são fundamento bastante para a compressão de um direito fundamental: ou as sensações correspondem a uma realidade factual de insegurança - e aí, sim, terá de aferir-se da necessidade de instalação de um sistema de videovigilância - ou não correspondem, pelo que não se justifica".

http://www.publico.pt/