15 julho 2010

GARRAFAS NA RUA NÃO!


Entende a direcção da Associação de Comerciantes do Bairro Alto que o chamado “botelhão” (venda e consumo de bebidas em garrafa para e na via pública) é um fenómeno que precisa urgentemente de ser combatido.

Ao permitir o funcionamento de garrafeiras ou lojas de conveniência até às duas horas, cumprindo igual horário ao dos estabelecimentos de restauração e bebidas, a C.M.L está a promover o “botelhão” e a degradação comercial do Bairro Alto.

Na prática estes “lojas de conveniência, ou mercearias” funcionam com bares, vendendo álcool à garrafa e fazendo concorrência desleal a todos os estabelecimentos de restauração e bebidas.

A inexistência de instalações adequadas ou exigências legais (estas lojas nem dispõem de casas de banho), leva a que sigam a lógica do preço baixo, promovendo clientelas de pouca exigência e fazendo uma concorrência desleal ao restante sector. As caracteristicas habitacionais do bairro, a sua importância truristica estratégica, impõem que se pratique um comércio de qualidade, visando clientelas variadas, mas exigentes. Actualmente promove-se a massificação, a concorrência desleal e a venda de garrafas para a rua.

Depois da invasão dos “dealers”, que se passeiam no Bairro Alto com o orgulho de quem é rei do Eldorado, temos agora a invasão das “lojas de conveniência” e o consumo de garrafas na rua.

Toda a qualidade dos serviços aqui prestados fica prejudicada. E pior ainda, as condições de segurança são cada vez mais preclitantes, porque se juntarmos álcool barato com garrafas de vidro, que fácilmente se transformam em progéteis, temos reunidas condições explosivas. Muito explosivas!

Por tudo isso a ACBA lançou uma uma campanha de sensibilização subordinada ao tema :

GARRAFAS NA RUA NÃO!

Abaixo o “botelhão”

Consideramos que para além de uma real limitação de horários aos estabelecimentos já referidos, é necessário sensibilizar os bares que entretanto adoptaram a venda de garrafas para a rua, para que deixem de o fazer. É no interesse da cidade de Lisboa e dos próprios comerciantes que se acabe com tal prática, que acabará por nos prejudicar a todos.

A Direcção da ACBA

14 de Julhio de 2010