01 novembro 2007

PELO REGRESSO DO 24


“Numa época em que grande parte das cidades mundiais repensa a utilização de meios de transporte tornando-os amigos do ambiente, e restringe a sobre-utilização de automóveis nos seus centros antigos, achamos que é altura de se discutir, seriamente, a (re)introdução de linhas de eléctrico em Lisboa, não apenas por questões ambientais mas também, conjunturais, dadas as restrições económicas e por as linhas de eléctrico serem bastante menos dispendiosas do que qualquer outra alternativa.

Se se tivesse mantido a rede de eléctricos que existia em Lisboa, modernizando-a em vez de a destruir, muitos dos problemas de poluição, mobilidade, trânsito e saturação das nossas artérias estariam resolvidos. É paradoxal querer agora apostar-se no metro de superfície, etc., quando Lisboa já dispôs de uma rede de eléctricos bastante eficiente e abrangente... há quase 100 anos.”
Começa assim a missiva enviada pelo Fórum Cidadania LX ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e ao Presidente da Carris, José Manuel Silva Rodrigues, onde se defende a reabertura da Linha 24, troço Carmo -Campolide (1ª fase) e Cais do Sodré -Campolide (2ª fase) e a criação de uma nova linha ligando a Av. Uruguai à Gare do Oriente. Neste sentido está disponível uma petição on-line, que poderá ser subscrita por todos os interessados: 'Lisboa precisa da carreira de eléctrico nº 24. Por favor, reabram-na! '( http://www.gopetition.com/online/14510.html).

Escreve ainda o Fórum Cidadania: “Contamos com o apoio expresso de várias instituições do eixo Cais dos Sodré-Rato, como por ex. Associação dos Comerciantes do Bairro Alto, Liga dos Amigos do Jardim Botânico, e o apoio, a título individual, de Vítor Costa, da Associação de Turismo de Lisboa. Também o Centro Nacional de Cultura manifestou a sua solidariedade.

Na expectativa de uma Lisboa mais moderna, amiga do ambiente e dos cidadãos, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos."

Paulo Ferrero, Hugo de Oliveira, Nuno Santos Silva, André Santos, Nuno Caiado, Fernando Jorge e Nuno Valença

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