10 junho 2014

ACBA Informa - Escola de Música do Conservatório Nacional

 
 
 
 
 
 
16/Junho
segunda-feira
Cinema São Jorge – Av. da Liberdade
16.30h/17h/19h/21.30h
Entrada/Donativo(*)
 
 
16.30h – Conferência “Joly”

17h – Concerto “Homenagem Joly Braga Santos/90º Aniversário do Nascimento
Joly B. Santos
Daniel Schvetz
“Stravinstrio”
“Carnival!” – Pequenos Cantores

19hConcerto de Solistas da EMCN
Villa-Lobos
Lalo
Max Bruch
Sarasate
Schumann

21.30h
Orquestra Jovem de Cordas do Conservatório Nacional
Franz Schubert
Wolfgang Amadeus Mozart
Johannes Brahms

Orquestra do Atelier Musical do Conservatório Nacional
Leroy Anderson
Ferdinand Kuchler
J. H. Roman
A. Vivaldi
E. Grieg

Orquestra de Sopros do Conservatório Nacional
Vladimir Cosma
Johan de Meij
Bert Appermont
 
BRUNDIBAR
21 e 22/Junho 
16h
Teatro Tivoli BBVA - Av. da Liberdade
Entrada: 7,50€ (5€ para os membros da Associação de Amigos da Escola de Música do Conservatório Nacional)
Bilhetes à venda:




 
Música: Hans Krása
Libreto: Adolf Hoffmeister.
Versão Portuguesa: Zaida Rocha Ferreira e Cesário Costa
Encenação: Bruno Cochat e Ruben Santos
Direcção Coral: Teresa Cordeiro
Direcção de Orquestra: Francisco Sequeira
Desenho de Luz: Paulo Sabino
Elenco: Alunos do Atelier Musical da Escola de Música do Conservatório Nacional
 
“Brundibar
Ópera infantil, da autoria de Hans Krása (Checoslováquia, 1899 – 1944), com Libreto de Adolf Hoffmeister.
Tendo sido composta em 1938, para um Concurso Governamental, a sua versão cénica apenas foi estreada no Inverno de 1942, num Orfanato Judeu, em Praga, que servia de abrigo a crianças separadas dos seus Pais devido à guerra.
No entanto, nesta altura, já o seu compositor e o cenógrafo, Frantisek Zelenka, haviam sido transportados para o Campo de Concentração de Theresienstadt, juntando-se-lhes praticamente todo o elenco da peça em Julho de 1943. Apenas o autor do Libreto, Hoffmeister, conseguiu abandonar Praga a tempo.
Reunido em Theresienstadt o elenco da peça, Krása reconstruiu, de memória, toda a partitura da Ópera. A 23 de Setembro de 1943, “Brundibar” estreou em Theresienstadt, com encenação de Zelenka e coreografia de Camila Rosenbaum, tendo sido apresentada 55 vezes, no ano subsequente. No entanto, foi a 23 de Junho de 1944 que ”Brundibar” teve a sua apresentação mais emblemática. Uma delegação da Cruz Vermelha Internacional pediu para visitar Theresienstadt, a fim de verificar as condições de tratamento dos “reclusos”, tendo sido montada uma “operação de charme”, por parte do regime nazi, “maquilhando” Theresienstadt, de forma a mostrar ao Mundo, a forma como este regime tratava “bem” o povo judaico.
“Brundibar”, um homem mau, de bigode, despreza os dois irmãos, Zeca e Anita, crianças pobres, órfãs de pai, impedindo-as de ajudar a sua Mãe doente. Ajudadas por um Pardal, um Gato e um Cão, reúnem forças, junto das Crianças da Escola, conseguindo assim reunir o dinheiro necessário para ajudar a Mãe, numa alusão clara ao regime de Hitler, vencendo, na Ópera, o Bem sobre o Mal.
Actualmente, “Brundibar” é apresentado em Escolas de Música, um pouco por todo o Mundo, sendo sempre realçado e seu significado simbólico.
Bruno Cochat