Assume-se como "contemporâneo" e
"cosmopolita" e não hesita em fazer alarde do seu "charme"
e "carisma". É o novo hotel cinco estrelas de Lisboa, que abriu
portas na sexta-feira, localizado entre o Chiado e o Bairro Alto, na rua da
Misericórdia.
O Mercy, um boutique hotel de
sete andares e apenas 47 quartos, nasce de um projecto de arquitectura assinado
por Miguel Saraiva e, além de restaurante e bar, promete oferecer à cidade um
novo terraço (Belvedere Terrace) no 6.º piso, com uma vista 360º sobre a zona
histórica e central da capital, rio e até à outra margem. Ficam desde logo
garantidas "vistas deslumbrantes".
Mas o Mercy, de portas abertas
desde o dia 21 de Setembro quer ser uma "experiência
sensorial" total. "Explorámos os cinco sentidos para que possa
potenciar a sua estadia", prometem. "Ver com olhos de ver, os cheiros
que ficam na memória, os paladares que convencem, as texturas que envolvem, a
música que cria momentos únicos."
Os quartos começam nos mais
"simples" (Cosy Rooms), com cama de casal (queen size) ou duas camas,
sofás e uma série de serviços e equipamentos. Todos os quartos têm casa de
banho com wc separado, além de LCD, serviço tv com canais premium, minibar ou
Internet sem fios grátis.
Depois, a escolha do quarto é
conforme a preferência do freguês (sendo que, raridade nos dias de hoje, há
quarto para fumadores). Os quartos superiores distinguem-se pela vista e
dimensões: Castelo (no 5.º piso), Chiado, Lisboa (um quarto com 30m2), Prestige
(5.º piso, vista para r. da Misericórdia), Deluxe (vista para r. da
Misericórdia) e, particularmente, as exclusivas suites no 6.º piso. É que neste
andar só há duas: Moon River e Stars on the Sky, ambas luminosas, com largas
vistas e um pequeno terraço.
Os preços por noite começam em
160€ para os quartos Cosy, ultrapassam os 200€ nos restantes e atingem os 375€
nas suites do 6.º piso. Já o restaurante, o Umai, com porta directa para a rua,
promete almoços e jantares baseados numa gastronomia "asiática com um
toque internacional", por um "dos mais conceituados mestres da
cozinha asiática em Portugal, Paulo Morais".