Manifesto da Lista A
Pretendemos:
Relançar a Associação de Comerciantes do Bairro Alto para que volte a ter um papel interventivo e dinamizador da actividade comercial, cultural e cívica no Bairro Alto.
Tudo fazer para conseguir os apoios que permitam organizar o “Festival Bairro Alto” que incluirá feiras temáticas, espectáculos, desfiles, e diversas actividades culturais, envolvendo comerciantes, moradores e instituições locais, nomeadamente juntas de freguesia.
Defendemos:
Um bairro dinâmico, limpo, seguro, privilegiando uma oferta variada mas de qualidade.
É preciso acabar com a actual degradação do espaço público para o que é essencial ordem e disciplina, que só existirão se a Câmara Municipal conseguir apresentar um projecto mobilizador que conte com a participação e o contributo de comerciantes, moradores, proprietários e instituições locais. Só com um plano estratégico pensado para ser desenvolvido ao longo dos próximos seis anos, com um calendário, apoios e financiamento, será possível inverter a actual situação.
Estamos disponíveis e interessados em participar e colaborar activamente.
Apresentamos:
11 PROPOSTAS PARA O BAIRRO ALTO
1-Habitação e espaços públicos: Recuperar o parque habitacional e as respectivas fachadas dos edifícios, actualmente repletas de gatafunhos, cartazes, riscos de várias cores que não poupam azulejos nem cantarias e degradam o ambiente. Recuperar as calçadas danificadas e melhorar a iluminação pública. Devolver à cidade, ainda este verão, o jardim de S.Pedro de Alcântara.
2- Higiene: Repensar a organização da recolha dos lixos e acabar de vez com as “esquinas da porcaria” onde comerciantes e moradores deitam sacos de lixo, caixotes vazios e toda a espécie de porcaria, a qualquer hora do dia ou da noite. Retomar a lavagem das ruas.
3- Segurança: Continuar a desenvolver o policiamento de proximidade. Reorganizar o policiamento nocturno, sendo de estudar formas de vídeovigilância, já que a segurança deve ser uma prioridade tendo em conta que o Bairro Alto é o mais importante centro de sociabilização da cidade de Lisboa e um cartaz da cidade e do país.
É decisivo e urgente retirar das ruas os “dealers” e “falsos dealers” que enxameiam o bairro, em especial aos fins-de-semana.
4- Circulação e Estacionamento: Rever o plano de circulação automóvel tendo em conta a necessidade de criar alguns espaços pedonais. É urgente retirar o estacionamento que obstrui a entrada de algumas travessas (ex: Travessa Poço da Cidade para Rua da Misericórdia e Rua da Rosa), e impede a acessibilidade a carros de bombeiros e outros veículos de emergência, dificulta o acesso aos peões e ajuda a isolar o bairro que, pelas suas características de “ilha”, precisa de se abrir aos espaços circundantes, nomeadamente ao eixo Largo Camões/ Chiado.
Continuar a encontrar soluções para o estacionamento dos veículos de moradores e comerciantes já que as actuais são manifestamente caras e insuficientes. A criação de um parque na zona norte (Príncipe Real) deverá ser equacionada.
É urgente a que o elevador da Glória volta a funcionar permitindo assim o recurso ao parque subterrâneo dos Restauradores.
5- Acessibilidade: Rever o comportamento da EMEL cujos funcionários por vezes se comportam como “donos do bairro”, impedindo a entrada a comerciantes e moradores, por exemplo em períodos de renovação dos identificadores. Por outro lado será importante alterar o regulamento já este que não tem em consideração a especificidade de certos negócios, nomeadamente aqueles que dependem da distribuição dos produtos que comercializam.
É importante que o bairro conserve dentro de si pequenas empresas de actividades diversificadas a funcionarem durante o dia. Expulsá-las do bairro por via de um regulamento cego será um erro tremendo.
6- Comércio diurno: Recuperar e incentivar o comércio de proximidade e a restauração diurnas são também prioridades fundamentais. Daí que os espaços pedonais e a instalação de novas esplanadas sejam uma prioridade porque ajudarão a revitalizar a actividade diurna.
7- Comércio nocturno: A actividade nocturna e a dicotomia restaurantes/bares precisa de ser compreendida e estruturada. Basta de soluções fáceis feitas à base da proibições que só têm estimulado o aparecimento de negócios de “vão de escada” que funcionam de forma irregular, enquanto afastam investidores que poderiam trazer ao bairro um comércio de qualidade.
Por outro lado é fundamental que as autoridades compreendam a especificidade de alguns restaurantes e casas de pasto, com largas décadas de existência, aos quais não se podem fazer exigências técnicas e arquitectónicas impossíveis de concretizar. São negócios familiares em edifícios centenários que representam o típico e tradicional, tantas vezes invocado e nem sempre compreendido e apoiado.
8- Largada de turistas: Nos meses de verão são muitos os autocarros que, junto às entradas do bairro, largam turistas que vão jantar às Casas de Fado. É preciso criar condições para que este serviço aconteça com qualidade e dignidade o que não está a acontecer. É necessário criar um local, devidamente preparado, para a paragem de tais autocarros.
9- Bairro de artistas: É essencial preservar a dimensão artística e cultural do bairro. Será importante estimular a criação de ateliers para jovens artistas, a habitação para jovens, e a instalação no bairro de empresas e associações vocacionadas para as actividades artísticas e culturais. A galeria ZDB ou a livraria Ler Devagar são dois exemplos que devem ser apoiados.
É indispensável que o prometido Centro de Artes a instalar no histórico edifício Notícias/Capital, com salas polivalentes e de diversa utilização, passe de promessa a realidade.
10-Bairro de jornais: É importante que o bairro preserve a memória de dois séculos de actividade jornalística. Talvez as antigas instalações de um jornal possam ser utilizadas para futuro Museu da Imprensa Portuguesa, podendo também servir de sede à Hemeroteca de Lisboa.
11- Requalificação social: O ordenamento e a requalificação das actividades comercias e do espaço público são importantes, mas devem ser desenvolvidas em paralelo com uma política de apoio aos moradores mais idosos, que são em número significativo, nomeadamente no que se refere à mobilidade e apoio à saúde. Também os mais jovens, tantas vezes atirados para a rua, precisam de apoio e de espaços onde possam desenvolver actividades ocupacionais. Neste capítulo o apoio ao Clube Rio de Janeiro não deve ser esquecido dado que, apesar de inúmeras dificuldades, oferece aos jovens a prática de actividades desportivas.
Pretendemos:
Relançar a Associação de Comerciantes do Bairro Alto para que volte a ter um papel interventivo e dinamizador da actividade comercial, cultural e cívica no Bairro Alto.
Tudo fazer para conseguir os apoios que permitam organizar o “Festival Bairro Alto” que incluirá feiras temáticas, espectáculos, desfiles, e diversas actividades culturais, envolvendo comerciantes, moradores e instituições locais, nomeadamente juntas de freguesia.
Defendemos:
Um bairro dinâmico, limpo, seguro, privilegiando uma oferta variada mas de qualidade.
É preciso acabar com a actual degradação do espaço público para o que é essencial ordem e disciplina, que só existirão se a Câmara Municipal conseguir apresentar um projecto mobilizador que conte com a participação e o contributo de comerciantes, moradores, proprietários e instituições locais. Só com um plano estratégico pensado para ser desenvolvido ao longo dos próximos seis anos, com um calendário, apoios e financiamento, será possível inverter a actual situação.
Estamos disponíveis e interessados em participar e colaborar activamente.
Apresentamos:
11 PROPOSTAS PARA O BAIRRO ALTO
1-Habitação e espaços públicos: Recuperar o parque habitacional e as respectivas fachadas dos edifícios, actualmente repletas de gatafunhos, cartazes, riscos de várias cores que não poupam azulejos nem cantarias e degradam o ambiente. Recuperar as calçadas danificadas e melhorar a iluminação pública. Devolver à cidade, ainda este verão, o jardim de S.Pedro de Alcântara.
2- Higiene: Repensar a organização da recolha dos lixos e acabar de vez com as “esquinas da porcaria” onde comerciantes e moradores deitam sacos de lixo, caixotes vazios e toda a espécie de porcaria, a qualquer hora do dia ou da noite. Retomar a lavagem das ruas.
3- Segurança: Continuar a desenvolver o policiamento de proximidade. Reorganizar o policiamento nocturno, sendo de estudar formas de vídeovigilância, já que a segurança deve ser uma prioridade tendo em conta que o Bairro Alto é o mais importante centro de sociabilização da cidade de Lisboa e um cartaz da cidade e do país.
É decisivo e urgente retirar das ruas os “dealers” e “falsos dealers” que enxameiam o bairro, em especial aos fins-de-semana.
4- Circulação e Estacionamento: Rever o plano de circulação automóvel tendo em conta a necessidade de criar alguns espaços pedonais. É urgente retirar o estacionamento que obstrui a entrada de algumas travessas (ex: Travessa Poço da Cidade para Rua da Misericórdia e Rua da Rosa), e impede a acessibilidade a carros de bombeiros e outros veículos de emergência, dificulta o acesso aos peões e ajuda a isolar o bairro que, pelas suas características de “ilha”, precisa de se abrir aos espaços circundantes, nomeadamente ao eixo Largo Camões/ Chiado.
Continuar a encontrar soluções para o estacionamento dos veículos de moradores e comerciantes já que as actuais são manifestamente caras e insuficientes. A criação de um parque na zona norte (Príncipe Real) deverá ser equacionada.
É urgente a que o elevador da Glória volta a funcionar permitindo assim o recurso ao parque subterrâneo dos Restauradores.
5- Acessibilidade: Rever o comportamento da EMEL cujos funcionários por vezes se comportam como “donos do bairro”, impedindo a entrada a comerciantes e moradores, por exemplo em períodos de renovação dos identificadores. Por outro lado será importante alterar o regulamento já este que não tem em consideração a especificidade de certos negócios, nomeadamente aqueles que dependem da distribuição dos produtos que comercializam.
É importante que o bairro conserve dentro de si pequenas empresas de actividades diversificadas a funcionarem durante o dia. Expulsá-las do bairro por via de um regulamento cego será um erro tremendo.
6- Comércio diurno: Recuperar e incentivar o comércio de proximidade e a restauração diurnas são também prioridades fundamentais. Daí que os espaços pedonais e a instalação de novas esplanadas sejam uma prioridade porque ajudarão a revitalizar a actividade diurna.
7- Comércio nocturno: A actividade nocturna e a dicotomia restaurantes/bares precisa de ser compreendida e estruturada. Basta de soluções fáceis feitas à base da proibições que só têm estimulado o aparecimento de negócios de “vão de escada” que funcionam de forma irregular, enquanto afastam investidores que poderiam trazer ao bairro um comércio de qualidade.
Por outro lado é fundamental que as autoridades compreendam a especificidade de alguns restaurantes e casas de pasto, com largas décadas de existência, aos quais não se podem fazer exigências técnicas e arquitectónicas impossíveis de concretizar. São negócios familiares em edifícios centenários que representam o típico e tradicional, tantas vezes invocado e nem sempre compreendido e apoiado.
8- Largada de turistas: Nos meses de verão são muitos os autocarros que, junto às entradas do bairro, largam turistas que vão jantar às Casas de Fado. É preciso criar condições para que este serviço aconteça com qualidade e dignidade o que não está a acontecer. É necessário criar um local, devidamente preparado, para a paragem de tais autocarros.
9- Bairro de artistas: É essencial preservar a dimensão artística e cultural do bairro. Será importante estimular a criação de ateliers para jovens artistas, a habitação para jovens, e a instalação no bairro de empresas e associações vocacionadas para as actividades artísticas e culturais. A galeria ZDB ou a livraria Ler Devagar são dois exemplos que devem ser apoiados.
É indispensável que o prometido Centro de Artes a instalar no histórico edifício Notícias/Capital, com salas polivalentes e de diversa utilização, passe de promessa a realidade.
10-Bairro de jornais: É importante que o bairro preserve a memória de dois séculos de actividade jornalística. Talvez as antigas instalações de um jornal possam ser utilizadas para futuro Museu da Imprensa Portuguesa, podendo também servir de sede à Hemeroteca de Lisboa.
11- Requalificação social: O ordenamento e a requalificação das actividades comercias e do espaço público são importantes, mas devem ser desenvolvidas em paralelo com uma política de apoio aos moradores mais idosos, que são em número significativo, nomeadamente no que se refere à mobilidade e apoio à saúde. Também os mais jovens, tantas vezes atirados para a rua, precisam de apoio e de espaços onde possam desenvolver actividades ocupacionais. Neste capítulo o apoio ao Clube Rio de Janeiro não deve ser esquecido dado que, apesar de inúmeras dificuldades, oferece aos jovens a prática de actividades desportivas.
Pois é não é? Novas esplanadas? Digam lá quantas pessoas ai da direcção queriam uma esplanadazita aprovada? Ou então legalizar a que ja tem?Enquanto defendermos o nosso quintalito,nada acontece meus amigos...
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