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Os contornos da crise que atravessa o Bairro Alto poderão não ser imediatamente visíveis para o comum dos visitantes, mas marcam de forma clara a vida comercial do Bairro. Até quem fique pela análise superficial do movimento nas ruas se apercebe da existência de uma certa degradação. O actual fenómeno de consumo de garrafas na via pública (“litradas”na gíria ) é disso um claro exemplo.
A verdade é que os despedimentos se vão sucedendo e só a estrutura familiar de muitas empresas permite uma resistência maior às dificuldades. As quebras de receitas são, em muitos casos, superiores a 40% e o Verão, para quem ansiava pela chegada de turistas, começa a transformar-se numa enorme frustração.
A verdade é que o Bairro Alto parece ter perdido atracção. E quando passa o interesse e a procura, começa a multiplicar-se a oferta. Deslocalizam-se umas empresas enquanto outras vão fechando portas.
A verdade é que pela primeira vez, desde os “regeneradores” anos oitenta, se encontram cartazes promovendo vendas, alugueres e trespasses.
A verdade é que pela primeira vez, desde os “regeneradores” anos oitenta, se encontram cartazes promovendo vendas, alugueres e trespasses.
Sinais da crise que com a actual redução de horários muito se amplia. Sinais que nos fazem temer pelo futuro.
24 de Julho, 2009
A direcção da
Associação de Comerciantes do Bairro Alto
A direcção da
Associação de Comerciantes do Bairro Alto