24 outubro 2011

“MOV HORROR STREET” ASSOMBRA BAIRRO ALTO NA NOITE DE HALLOWEEN


O canal MOV, a Associação de Comerciantes do Bairro Alto (ACBA) e a ACT – Escola de Atores juntaram-se para recriar, pelo segundo ano consecutivo,  o “MOV HORROR STREET”, o evento mais arrepiante do ano em que o terror invade a Praça Luís de Camões, na tenebrosa noite de Halloween, assinalada a 31 de outubro.

Entre as 22h00 e as 02h00, o canal MOV convida os fãs mais destemidos a vestirem-se a rigor e a visitarem uma autêntica “Praça do Horror” onde será recriado um ambiente digno de um filme de terror, através de  efeitos audiovisuais e fumos sinistros.

Lobos a uivar, portas a ranger ou o barulho de serras elétricas,  serão ouvidos numa das mais emblemáticas praças de Lisboa, onde não faltarão “personagens assombradas” a despertar a atenção dos visitantes.

23 outubro 2011

16 outubro 2011

VENHA CONHECER O BAIRRO


Venha conhecer o Bairro Alto. O tema deste mês de Outubro é "Ruas do Bairro: Nomes e Histórias".
Este percurso foi criado pelo projecto Eva (integrado no programa do Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social,o Programa Escolhas e o Clube Português Artes e Ideias promovem o projecto “EVA - Exclusão de Valor Acrescentado”) com a parceria do projecto +Skillz (um projecto social do Programa Escolhas que se destina à comunidade jovem do Bairro Alto dos 12 aos 24anos).
O BAIRRO É
Tem como principal objectivo dar conhecer o Bairro Alto, não aquele que nos é vendido, um mercado alternativo e contemporâneo, mas sim a sua verdadeira identidade que já existia antes de tudo chegar e  o que cá permanece apesar de silenciada por estrangeiros ou “invasores”.
Descrição:
Região:Lisboa
Local: Bairro Alto
Temáticas: Ruas do bairro: nomes e histórias
Percurso: Se pensa que conhece o Bairro Alto, desengane-se… pois na realidade ainda há muito para descobrir. O Bairro Alto é um ponto de atracção de Lisboa e um ponto de encontro para estudantes, trabalhadores e turistas.
Conhecido por ser um bairro emblemático, ligado à vida boémia, surgiu no século XVI como um lugar de marinheiros.
São muitas as pessoas que passam e se passeiam pelas ruas deste bairro. Cinco séculos depois, são poucos os que sabem e conhecem porque surgiu este bairro, os nomes das ruas e as interessantes histórias que aí permanecem escondidas.
Este novo percurso, “O Bairro Alto é… Ruas do bairro: nomes e histórias”, pretende desvendar um novo bairro em que as ruas falam por si e contam histórias muitas vezes esquecidas e enterradas por debaixo da imagem deste Bairro Alto contemporâneo.
O passeio por estas ruas é feito por uma guia local que o leva a descobrir a toponímia das ruas e a conhecer as histórias que ali se passaram e passam, contadas pelas pessoas que melhor as conhecem, os seus moradores. Este percurso irá culminar num local típico onde poderá desfrutar de alguns petiscos lisboetas (já incluído no valor do percurso).
Como Participar:
Data: 29de Outubro (Sábado) de 2011
Horade Encontro: 17 horas no +Skillz, Rua do Teixeira nº 13, Bairro Alto, Lisboa
Inscrição: Pré-inscrição no site  www.bairroaltoe.com com,inscrições limitadas a 20 pessoas
Preço individual: 10 euros
Inclui: Visita guiada e lanche.

06 outubro 2011

FESTA DE VINHO A COPO NA RUA DA BARROCA


A ViniPortugal, no âmbito da campanha de promoção do consumo de vinho a copo, organiza uma festa no Bairro Alto. A iniciativa, denominada «Festa a Copo», decorrerá nos dias 14 e 15 de Outubro na Rua da Barroca, a partir da 20h00.
Contando com a colaboração empenhada dos restaurantes e bares estabelecidos na zona referida, a “Festa a Copo” vai permitir que os consumidores possam degustar um conjunto alargado de vinhos de qualidade (segmento Premium e Super Premium), representativos das principais regiões vitivinícolas portuguesas a um preço uniforme de €1,50 em qualquer dos estabelecimentos aderentes.
Uma carta de vinhos com informação básica sobre o perfil dos vinhos disponíveis, copos adequados a uma degustação exigente, decoração das ruas com material alusivo à festa e um conjunto de actividades musicais e teatrais de animação de rua (a cargo de Miss Suzie - guarda roupa ideias e afins) vão contribuir para que o conceito de vinho a copo contribua para um consumo moderado e responsável por parte de um público jovem e urbano que costuma frequentar esta zona de animação nocturna.
As “Festas a Copo”  organizadas nas cidades do Porto e Lisboa, são uma iniciativa da ViniPortugal que  conta com a colaboração da “Revista de Vinhos” na concepção e produção do evento. Enquadram-se na campanha Wine in Moderation, uma iniciativa do sector do vinho Europeu que visa a promoção da responsabilidade e moderação no consumo de vinho e a contribuição na prevenção do consumo abusivo e o uso impróprio das bebidas alcoólicas na Europa.

FESTA DE VINHO A COPO EM LISBOA

Estabelecimentos aderentes:
Bairrus Bodega (Wine Bar)
O Caracol (Restaurante)
Tasca do Manel (Restaurante/Bar)
Fidalgo (Restaurante)
Clube da Esquina (Bar)
Matilde (Café Bar)
Side Wine 4 You (Wine Bar)
Espaço 41 (Bar)
Fiéis (Bar)
O Faia (Bar)
Galeria Zé dos Bois (Bar)
Cravo e Canela (Restaurante)
Yellow (Bar)
OitoNove (Bar)
Cêpa Torta (Bar)

02 outubro 2011

EMEL GANHOU PRÉMIO MAS NÃO FALTAM CRÍTICAS




Por Marisa Soares

A Emel ganhou um prémio pela forma como gere o estacionamento nos bairros históricos de Lisboa, mas nem todos estão satisfeitos. Do lado dos utilizadores questiona-se a eficácia do modelo em vigor.
Quinta-feira, 16h05. O intenso movimento de automóveis na Rua dos Remédios, no bairro lisboeta de Alfama, denuncia o que Vasco Santos, dono de uma loja que fica à entrada da rua, está farto de ver. O pilarete metálico que condiciona o acesso à zona está desactivado e qualquer carro pode entrar. "Só não passa quem não quer." Entram várias carrinhas de mercadorias, outros tantos veículos particulares, com e sem dístico de residente. Alguns estacionam durante horas em locais proibidos, indiferentes às placas que só permitem a paragem para cargas e descargas, como se ali não valessem as regras do código da estrada.
A falta de fiscalização é uma das principais falhas apontadas ao sistema de estacionamento condicionado nos bairros históricos, gerido pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (Emel). No entanto, o modelo, que começou a funcionar no Bairro Alto desde 2003 e se estendeu a Alfama, Bica e Santa Catarina e Castelo, foi recentemente premiado como o mais inovador na categoria de estacionamento à superfície pela Associação Europeia de Estacionamento.
O júri esteve em Lisboa em Junho e decidiu premiar o "trabalho de excelência" desenvolvido pela Emel, em vez dos projectos de duas empresas na Irlanda e em Inglaterra. Mas quem lida com o sistema todos os dias nota falhas, como a ausência de fiscais e as avarias frequentes do equipamento que condiciona a circulação.
"Nunca vi um fiscal da Emel por aqui", garante o presidente em exercício na Junta de Freguesia da Sé, uma das que estão abrangidas pelo sistema. João Martins também o critica por formar um "gueto" onde nem todos podem entrar. "Parece-me forçado", afirma. A entrada de veículos está reservada a residentes com identificador de Via Verde, ou com um dístico de residente que custa 12 euros, e a comerciantes com o cartão pré-pago Viva Viagem Bairros Históricos. Este cartão pode ser adquirido igualmente por visitantes por 25 euros, e permite a permanência gratuita no bairro durante meia hora. A partir daí, uma hora custa 15 euros.
O sistema funciona com pilaretes e intercomunicadores colocados nasentradas e saídas dos bairros. Mas quando os pilaretes estão desactivados - o que, dizemcomerciantes, moradores e autarcas, acontece com frequência - qualquer veículo entra e estaciona onde e quando quer.
Na freguesia da Sé, incluída na zona de estacionamento condicionado de Alfama, a Rua do Barão é um dos "pontos negros". Na quinta-feira passada, às 17h20, o pilarete estava rebaixado para quem quisesse entrar. Partindo dali para as ruas estreitas do bairro, viam-se carros estacionados em cima dos passeios, muitos sem dístico de residente. Um carro preto cheio de pó e teias de aranha nos espelhos, sem dístico ou outro selo visível, parecia estar abandonado há meses num local proibido. Mais à frente, no Largo do Salvador, havia três lugares marcados no chão e oito carros estacionados.
Pilaretes em baixo
"O problema que tínhamos antes [da instalação do sistema] tinha mais a ver com o estacionamento dos carros, não com as entradas e saídas", diz José Duarte, da Associação de Comerciantes de Alfama. Agora, o problema mantém-se e por isso acha "estranho" o prémio ganho pela Emel. "Muitas pessoas entram com o pilarete em baixo, deixam o carro no bairro e vão trabalhar. Ao fim do dia saem sem dificuldade." Uma moradora do bairro, Maria Costa, confirma: "Vemos carros sem dístico na rua durante vários dias e não passa ninguém a multar."
Na freguesia do Castelo não é muito diferente. O presidente da junta, Carlos Lima, diz que a Emel criou uma "bolsa de estacionamento" para os residentes perto do Castelo de S. Jorge, mas "os pilaretes estão muitas vezes inoperacionais". A situação tem piorado nos últimos dois a três meses, refere. O presidente da Associação de Comerciantes do Bairro Alto, Belino Costa, caracteriza o sistema como "vulnerável".
Por outro lado, quando o equipamento funciona, há casos de "excesso de zelo", critica José Duarte, recordando um episódio de há meses: "Vinha o carro funerário para ir buscar um cadáver à morgue, mas não o deixaram entrar [na Rua do Barão, em Alfama] e tiveram de levar o caixão em braços até à Sé."O porta-voz da Emel, Diogo Homem, garante que os funcionários da empresa fazem "fiscalização regular" - excepto à noite, a partir das 19h -, mas não foi possível reunir em tempo útil dados sobre o resultado dessa actividade. Já o responsável pela área de Novos Produtos e Soluções de Mobilidade, Nuno Bonneville, admite que "nem sempre é fácil manter o sistema completamente operacional durante 24 horas por dia", devido ao vandalismo. Dá o exemplo da Rua do Barão, que dá acesso ao Largo de S. Miguel, uma zona sinalizada por tráfico de droga. O mesmo se passa no Castelo e em Santa Catarina. "Há coisas que nos ultrapassam", afirma.
A estes casos somam-se os acidentes. Só no ano passado, 178 carros chocaram contra pilaretes nos quatro bairros. O sistema só permite a passagem de um carro de cada vez e tem um semáforo a controlar. "Muitas vezes um carro passa e o que está atrás pensa que pode também passar, avança e fica preso", diz João Martins. "Quem nunca ali passou não tem de saber como funciona." Porém, Nuno Bonneville garante que "é com os taxistas que se regista o maior número de acidentes", embora sejam eles "quem conhece melhor o sistema".
Apesar dos pontos negativos, o porta-voz da Associação de Comerciantes de Alfama não tem dúvidas de que, "como estava antes, a situação era insustentável". A Emel não tem dados sobre o número de carros e lugares disponíveis antes da entrada em funcionamento do sistema. Mas nos últimos anos registou-se uma tendência para o decréscimo das entradas nos bairros, mais acentuada em 2009. No ano passado, porém, entraram mais carros. Só em Alfama, onde existem 234 lugares, 636 residentes e 49 comerciantes autorizados a entrar, as entradas mais do que duplicaram.
As entradas são supervisionadas numa sala cheia de computadores, com mapas e tabelas projectadas na parede, onde funciona o "cérebro" do sistema. As imagens captadas pelas câmaras à entrada e à saída das zonas condicionadas são vistas em tempo real por dois funcionários da Emel 24 horas por dia, 365 dias por ano. Dali respondem quando os condutores tocam à campainha no intercomunicador e accionam os meios necessários em caso de embate de veículos contra os pilaretes.
São também eles que decidem baixar o pilarete em casos "excepcionais", como, por exemplo, quando alguém tem de entrar no bairro para levar pessoas com mobilidade reduzida. Essa gestão "oportuna" dos meios "em conformidade com o comportamento da procura" foi destacada pela Associação Europeia de Estacionamento na atribuição do prémio. A Emel está agora a testar a possibilidade de alguns utilizadores, como hotéis ou instituições sociais, fazerem baixar os pilaretes por controlo remoto. Só no próximo ano se saberá se é possível.