31 março 2012
RUA DAS GÁVEAS SEM PLACA
A Rua das Gáveas, junto à Travessa da Queimada, ganhou qualidade com a recuperação do edifício. Pena é que no decorrer das obras tenha perdido a placa que identificava a rua. Agora é ver os turistas,de mapa na mão, em busca de uma rua com tantos estabelecimentos de referência como o Sinal Vermelho, o Cantinho das Gáveas, a Severa ou a Ginginha, mas que não tem identificação.
Aqui fica o alerta e o pedido da urgente colocação da placa.
23 março 2012
18 março 2012
NÃO DEIXE OS NOSSOS IDOSOS SÓS
Maria Manuela Fernandes, de 74 anos, e Maria de Jesus Fernandes, de 80, não eram figuras públicas, mas tornaram-se notícia por terem sido encontradas mortas na casa onde viviam sozinhas, no histórico Bairro Alto, em Lisboa. Não houve autópsia, mas estariam debilitadas e terão morrido mais ou menos ao mesmo tempo. Durante semanas ninguém sentiu a sua falta, até um vizinho dar o alerta e os bombeiros arrombarem a porta. (12.03.2012, por Andreia Sanches, jornal Público)
No Bairro Alto vivem muitos idosos isolados e entregues a si mesmos. Muitos deles dependem do apoio e ajuda dos vizinhos, o que em muitos casos significa da nossa ajuda. Em caso de necessidade e para prevenir situações como as da notícia, informe o SOS telefonando para 800 204 204.
12 março 2012
PELOTIQUEIRA NO LARGO CAMÕES
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09 março 2012
MENTIRAS INFERNAIS
“Providências cautelares ressuscitam o inferno”, é com este titulo alarmista que a folha que dá pelo nome de “Jornal de Lisboa”, divulga um conjunto de mentiras com que pretende semear a confusão e a discórdia no Bairro Alto. As mentiras e o dito “inferno” têm a sua origem nos “autarcas da Encarnação”, que são hoje uma fonte de problemas e divisões no Bairro Alto, pela falta de rigor com que encaram o cargo e pelas constantes calúnias e ódios que lançam contra a generalidade dos comerciantes instalados no Bairro Alto. Este texto é exemplo.desse tipo de práticas, pouco dignas e pouco democráticas.
28 fevereiro 2012
TUDO PODE ACABAR EM JOALHARIA
por CARLOS DIOGO SANTOS
Ao contrário da joalharia tradicional, as jóias contemporâneas são mais acessíveis, sem jóias preciosas ou metais nobres Ouro, prata e algumas pedras preciosas são as matérias-primas mais conhecidas quando nos referimos à joalharia tradicional. Mas para fazer uma jóia inovadora é preciso muito mais do que isso. É preciso imaginação e abertura de espírito para perceber que até de tripa de porco se pode fazer uma pulseira única. Inês Nunes é joalheira, tem um atelier no Bairro Alto, em Lisboa, e desde sempre se dedicou a esta arte 'alternativa' - a joalharia contemporânea. Estudou na Escola António Arroio e mais tarde no Centro de Arte e Comunicação Visual (AR.CO). Como complemento licenciou-se em Psicologia e abriu o seu atelier. Todas as jóias que faz têm de representar algum momento da vida de alguém, tal como as que usa reflectem situações que viveu. Recusa fazer imitações e tudo o que produz é exclusivo.
"Este espaço é aberto para que eu possa receber os clientes e consiga que eles se sintam à vontade para ver tudo. Além disso, não podemos esquecer que quem me procura pretende um trabalho de parceria, em que o cliente tem de estar por dentro da construção final, tem de estar envolvido", explicou ao DN a proprietária do espaço. Visto da porta - nem sempre aberta ao público -, o pequeno atelier divide-se em duas áreas: à esquerda a oficina, onde são feitas as peças, e à direita as montras, onde estão expostas algumas delas.
Quem ali vive, na sua maioria idosos, já se habituou à ideia. E há até quem já se tenha socorrido da joalharia contemporânea por algumas vezes. Inês Nunes já recebeu vários vizinhos que procuram uma solução para objectos importantes da sua vida. "O Bairro Alto surgiu por acaso, apenas porque encontrei aqui um espaço adequado e hoje sinto que foi a melhor opção. As pessoas reconhecem o meu trabalho, pedem-me trabalhos e acarinham-me muito", contou a artista, acrescentando que o que mais a marcou foi uma pulseira pedida por uma vizinha. "A senhora tinha umas correntes de uns sapatos antigos, que fizeram parte da sua vida, e pediu-me para que as transformasse numa pulseira", confidencia, orgulhosa. As histórias de vida que se cruzam com o atelier de Inês Nunes nem sempre acabam em jóias, isto porque a artista não cede à imitação. Muitas pessoas contactam a responsável por este espaço lisboeta na expectativa de ter uma jóia de ouro idêntica às que vêem nas revistas, outras pedem imitações quase perfeitas de peças à venda no mercado. A tudo isto Inês Nunes responde com um "não". "Não tenho o objectivo de imitar peças e mesmo as que faço são para ser únicas. Nunca tentei sequer fazer mais do que um espécime igual", esclarece.
Mas se há quem ainda só tenha comprado uma peça, ou mesmo quem ainda não se tenha deixado seduzir por esta arte, a verdade é que há também muitos clientes fidelizados. "Há maridos que me dão uma lista de datas em que querem que eu tenha pronta uma peça. São muitas vezes eles que trazem os materiais para que eu possa transformá-los em jóias e muitos até fazem questão de ir acompanhando", explica. Além disso, os homens também já começam a procurar este tipo de peças para si, seguindo uma tendência que se verifica já em países como a Alemanha e a Holanda.
As peças são acessíveis ao cidadão comum e podem ser feitas com materiais tão diversos como pensos rápidos, sal ou água. Quanto à evolução desta arte em Portugal, Inês Nunes não poderia ser mais optimista. "Sou portuguesa com orgulho, sei que temos excelentes profissionais e como estamos bem reputados no panorama internacional só nos falta mesmo pôr a máquina da economia a funcionar, no que diz respeito à joalharia contemporânea. E depois é só mesmo melhorar as parcerias e cooperações entre autores, empresas e indústrias", concluiu.
15 fevereiro 2012
TENDINHA DA ATALAIA - 103 ANOS DE HISTÓRIA
A Tendinha da Atalaia reabriu com nova gerência no dia 1 de Dezembro de 2011. O conceito do novo espaço é unir o actual com o antigo. A Tendinha é um ícone do Bairro Alto e a nova gerência pretende reacender a chama do espaço que dá as boas vindas a todos os visitantes. Pode degustar-se um bom vinho acompanhado de um chouriço assado, bem à moda antiga das "tascas" de Lisboa, ou apreciar um cocktail elaborado com toda a dedicação pelos nossos barmen, tudo ao som de um registo musical eclético.
Por este espaço, que já conta com 103 anos, passaram gerações que beberam, comeram, riram e, provavelmente, choraram...
Vem fazer parte da História...
12 fevereiro 2012
DIA DOS NAMORADOS
AMAR-TE. NO MERCADO DO BAIRRO ATÉ DIA 18
De 11 a 18 Fevereiro a GAU, a Galeria Arte Urbana, está a promover uma serie de acções pela cidade com a temática do AMOR. As Fotos de Rua, um projeto de Ana Luísa Maia Nogueira foi convidada para fazer parte do programa 'Enamorados por Lisboa - AMAR-TE'
As Fotos de Rua estão no Mercado do Bairro Alto das 19h00 as 22h, num espaço que conta também com os Lisbon Lovers e a ajuda do Zé Carvalho, como também os restantes intervenientes no projeto .
Para os que procuram um namorado ou uma namorada há, também um workshop de receitas de feitiçaria e de encantamento
Lisboa antecipa a comemoração do Dia dos Namorados, com passeios, música ao vivo, encontros "às cegas" e exposições em vários pontos da cidade, iniciativas dirigidas a ‘Enamorados por Lisboa’. Um passeio por miradouros e ruas do centro histórico e outro por “alguns dos segredos mais bem guardados de Monsanto”, no sábado e no dia 18, são duas das propostas da Câmara Municipal de Lisboa que compõem o programa da iniciativa ‘Enamorados por Lisboa’. No sábado, há, no Mercado de Santa Clara, aulas de dança a par para “pés de chumbo” e para casais.
Para os que procuram um namorado ou uma namorada há, também no sábado, mas no quiosque do Parque Bensaúde, um workshop de receitas de feitiçaria e de encantamento e no domingo um outro sobre a fórmula perfeita para uma relação a dois. Na terça-feira, Dia dos Namorados, há encontros “às cegas” nos quiosques do Príncipe Real, da Praça Camões e da Praça das Flores.
“Recomende-se por e-mail [amorcegonoquiosque@gmail.com] que nós cruzamos os perfis, marcamos o ‘blind date’ e oferecemos o vinho quente para acalorar os corações”, refere a autarquia no programa da iniciativa.
Também no Dia dos Namorados, há um passeio pelo bairro da Madragoa que promete conversas com as varinas “sobre os seus amores e desamores”. No mesmo dia há fado no Mercado de Benfica, com os fadistas Luís Caeiro e Inês Pereira, seguindo depois o espectáculo para os mercados da Ajuda, na quarta-feira, e de Alcântara, na quinta-feira.
A programação promovida pela autarquia inclui ainda exposições - de arte urbana no mercado municipal do Bairro Alto, de sábado até ao dia 18, e de fotografia, no metro dos Restauradores e no elevador do Lavra, entre muitas outras actividades. Mas haverá ainda mais amor em Lisboa a partir de sábado. As lojas da Baixa que aderiram à iniciativa da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina vão distribuir no sábado, na segunda e na terça-feira, com cada compra, um cartão alusivo ao Dias dos Namorados e uma flor.
Com a apresentação do cartão, o cliente poderá levar a sua metade à pista de gelo natural que será montada na Praça da Figueira e só paga uma das entradas. O mesmo acontece numa loja da Rua do Crucifixo, onde, com o cartão, a compra de um chocolate quente dará direito a outro grátis.
As comemorações do Dia dos Namorados vão chegar também ao Metro, mais especificamente à estação da Baixa-Chiado, onde, de sábado a terça-feira, irão realizar-se várias iniciativas.
No sábado, às 23:55, duas carruagens do metro, uma só com homens, vinda do Cais do Sodré, e outra só com mulheres, vinda dos Restauradores, vão cruzar-se na estação. Eles e elas conhecem-se na Baixa-Chiado e seguem depois para o Bairro Alto. Para domingo, às 17:00, está marcado um concerto do músico B Fachada, de entrada livre.
Na segunda-feira, a tarde será doce, com a distribuição de rebuçados, pipocas e algodão doce a quem passar pela estação. Na terça-feira, violinistas e violoncelistas vão encher a estação de música romântica e vários pares de bailarinos irão dançar o tango, “numa interacção constante com os utentes da estação”, garante a organização.
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